Durante o programa Selfie Service Live do Eliminado, exibido nesta sexta-feira (6), Emilyn e Everton abriram o coração sobre tudo o que viveram no Power Couple Brasil 7. Em meio ao alívio e emoção por terem saído da casa, o casal falou sobre a intensidade do confinamento, a pressão mental do jogo e, principalmente, sobre as polêmicas envolvendo Dhomini e Adriana.
Everton começou relembrando que foi “uma das maiores oportunidades da vida até aqui”, mas confessou: o esgotamento era real. “A gente falou algumas vezes: eu tô cansado, eu tô cansado. É uma pauleira!”, desabafou. Continuou reforçando que o peso da convivência constante e da pressão psicológica: “Lá dentro, a gente só não perdeu a nossa essência, mas se sentia perdido às vezes”.
A grande virada no discurso veio quando o nome de Dhomini surgiu. Everton foi direto: “A gente não concorda com 99% das coisas que ele faz”. E então veio a bomba: os dois disseram que foram manipulados por Dhomini e Carol. “Cada um de um jeito, mas os dois tentaram nos manipular”, disparou o apresentador. A revelação surpreende, principalmente pelo laço de amizade que eles construíram com o casal (Adriana e Dhomini) durante o programa. Mas afinal: se foram manipulados, por que não se afastaram?
A explicação é complexa. Emilyn afirmou que, mesmo não concordando com várias atitudes, eles não estavam ali para tomar partido. “A gente não estava ali nem para defender um lado, nem outro”, explicou. Everton complementou dizendo que Dhomini foi bom com eles. “A gente precisava ter alguém. Ele era essa pessoa. A gente não via tudo que o público via. Então, sim, fomos amigos, mesmo discordando dele.”
Mas os sinais estavam lá. Dhomini falava insistentemente sobre temas sensíveis, e Everton revelou que, em alguns momentos, passou a cortar o assunto. “Era preocupação até um momento. Depois virou pilha.” Teria sido uma tentativa proposital de manipulação? Para ele, sim. “Eles queriam que a gente comprasse uma briga que não era nossa”, disse, referindo-se ao embate entre Carol e Dhomini.
Em meio a essas tensões, a pergunta volta: por que continuar próximos se sabiam que estavam sendo usados? Para Emilyn, foi uma escolha consciente de manter distância do conflito direto, mas ainda assim, preservar uma convivência minimamente humana. “A gente tentou não se envolver, mas fomos puxados para o centro da treta”, explicou. E completou: “Todas as votações giravam em torno disso, e quem tinha que reviver tudo era sempre o Everton.”
A polêmica envolvendo o embate ao vivo entre Dhomini e Carol também foi abordada. “Ele passou dos limites”, admitiu Everton, que foi o primeiro a aconselhar o amigo a pedir desculpas. Mas Emilyn foi clara: “A Carol também não é vítima nessa história. Ela sabe o que faz. Quando é com ela, todo mundo tem que acolher. Mas quando é com a gente, ela não move uma palha.”
Com relação à falta de apoio feminino a Carol após a briga, Emilyn foi firme. “Eu não me sensibilizo com quem não se sensibiliza comigo. Não é sobre ser mulher ou não. É sobre empatia mútua.” E completou: “Eu gosto mais da Adriana, porque criei uma relação, mas não passo pano. O que o Dhomini falou foi inaceitável, e não diz respeito só à briga deles.”
Em meio a tantas contradições e sentimentos, fica a pergunta que não quer calar: Dhomini era amigo mesmo ou estava jogando o tempo todo? E se ele era tão próximo, como pode, aqui fora, apontar dedos contra quem caminhou ao seu lado? A eliminação de Emilyn e Everton trouxe à tona um desabafo sincero, de quem viveu o jogo até o limite — e ainda está tentando entender tudo o que realmente aconteceu.
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