A bióloga e professora Jessilane Alves de Souza, ou simplesmente Jessi, é natural de Bom Jesus da Lapa-BA, porém foi criada em Valparaíso-GO, onde vive e de onde saiu para compor o elenco do BBB22, no grupo dos Pipocas. Uma pessoa simples, com situação financeira mais difícil, entre os demais participantes.
Sabemos o quanto a carreira de magistério não é valorizada e bem remunerada em nosso país, o que deveria ser prioridade dos governantes, uma vez que parte desses profissionais formarem todas as outras profissões. Como integrante, entre as jovens negras que entraram na casa, foi a única que não usava de muitos artifícios para disfarçar sua origem racial, sem tranças em seus cabelos crespos, sem muita maquiagem ou roupas de grife famosa.
Foi considerada planta nas primeiras semanas do programa por se esconder em uma timidez aparente, diria até assustada diante das pessoas com quem teria de conviver, de classes sociais bem diferentes da dela e que não estava acostumada a interagir ou frequentar os mesmos ambientes.
Por esse seu jeito, sem querer mostrar a que veio, foi uma das mais votadas pela casa na formação do segundo paredão e disputou sua permanência no jogo com a Natália e o Rodrigo, sendo este último o eliminado da vez. Além disso, também foi a mais classificada com o termo de figurante, em um jogo da discórdia daquela semana.
A partir de então e recebendo muitos conselhos dos demais participantes para que tivesse maior visibilidade como jogadora, Jessi tentou formar suas alianças, baseando-se exclusivamente em afinidades com outras mulheres que lhe davam mais atenção e, assim, nascia sua amizade com Natália e depois com a Lina, que perdurou fiel, mesmo com muitas discussões entre elas, por todo tempo que suas duas aliadas estiveram com ela no confinamento.
O tempo passava e a tímida e retraída Jessi, aos poucos, se soltava, se mostrando mais à vontade para ser como realmente era em sua vida real, com uma voz bastante estridente, muitas vezes incomodando a todos dentro e fora da casa com suas gritarias em diversas situações, principalmente quando se deparava com alguma surpresa preparada pela produção, eventos, ou ainda a cada chegada de petiscos e bebidas que antecedem as festas, além dos looks que recebiam para serem usados naquelas ocasiões. Como uma criança que recebe um presente que jamais imaginaria ter direito, tudo era motivo de muita empolgação da parte dela e gritar era a forma de expressão que ela usava para demonstrar isso. Durante as festas tinha a oportunidade de fazer algo que disse sempre gostar: beber muito, o que fazia com que ficasse ainda mais efusiva, embora não chegasse a provocar tretas com ninguém, se tornava uma pessoa chata de se assistir, eu diria mesmo, irritante. Além disso, comer também era um de seus hobbies preferidos, nunca escondeu de ninguém o quanto precisava estar sempre satisfazendo sua fome excessiva. Fofoqueira, não chegou a ser uma X9 muito ativa porque teve poucas chances para exercer algo que a própria revelava existir nela: não sabia esconder segredos. Essa sua característica negativa de personalidade rendeu-lhe uma única desavença com o Arthur, com um assunto que ainda perdurou por algumas semanas e sendo levado por ele no jogo da discórdia para reclamar, mais uma vez, pelo ocorrido. Até quando conseguiu descobrir o paredão falso por ver o avatar do participante que havia sido eliminado na noite anterior, ainda no painel da academia, tentou espalhar a novidade na casa, poucos lhe deram atenção, e o assunto nem foi levado à sério entre os demais confinados.
Após sua ida ao segundo paredão, somente se viu nessa situação muito preocupante para todos no jogo, com a possibilidade de ser eliminada e ver seu sonho de viver o BBB desmoronar, na sétima semana, indicada pelo líder Pedro Scooby, que depois até revelou ter se arrependido de sua indicação e se sentiu aliviado com sua volta. Com esse espaço de tempo Jessi foi se mostrando cada vez mais, até impondo suas vontades entre suas aliadas na hora de decidirem em quem votar e ainda chorava com facilidade quando se sentia ofendida em discussões que lhe faziam se sentir em uma condição de inferioridade como participante que teria os mesmo direitos dos demais, porém a jovem que tremia e se sentia acuada das primeiras semanas, aos poucos foi desaparecendo de vez. Com alguma sorte, conseguiu ganhar algumas provas que lhe valeram bons prêmios e dinheiro, que certamente serão muito valiosos e recompensas por sua participação, mesmo que não tenha chegado à tão sonhada final e conseguido mudar radicalmente sua vida e de seus familiares.
Algo que me chamou atenção na Jessi foi seu grau de profissionalismo no ramo da biologia, chegando a tirar dúvidas de quem lhe questionava sobre assuntos ligados aos animais e fenômenos existentes na natureza. Como todo ser humano, mostrou possuir defeitos os mais diversos, que me faziam não gostar dela como participante e até achar que já poderia ter saído, porém jamais deixaria de enaltecer também algumas qualidade observadas: a seriedade e segurança com que tratava sobre os assuntos ligados à sua área de atuação, como também ter se interessado em aprender libra, a famosa língua dos sinais que serve para que os deficientes auditivos possam se comunicar. De alguma maneira, só por sua contribuição em divulgar algo tão importante, já valeu sua participação no BBB. Assim sendo, arrisco a dizer que também deve exercer com muita eficiência sua vocação como professora e transmitir aos seus alunos seus conhecimentos, adquiridos em sua trajetória acadêmica. Uma coisa é a Jessilane mulher, que gosta de beber, de se divertir da forma que lhe convém, que usa palavrões em demasia ao se expressar, que revelou já ter frequentado casas de swing, outra coisa é a profissional que sabe da responsabilidade de ser exemplo para aqueles que estarão sob seus cuidados e ensinamentos, adquirindo conhecimentos para suas formações futuras. Por mais que o BBB seja um programa de muita audiência, não creio que seu comportamento na casa tenha lhe trazido algum tipo de prejuízo profissional. Quem lhe conhece verdadeiramente jamais irá lhe julgar por estar exercendo seu legítimo direito de estar participando de um reality, um jogo e ao mesmo tempo uma forma de diversão, em sua vida real, totalmente diferente do que precisa ser e/ou que pratica dentro da sala de aula.
Viu suas amigas e aliadas saindo da disputa, sofreu com essa situação, porém aos poucos foi se adaptando à sua atual condição, já se sentindo muito à vontade entre os sete remanescentes no confinamento, e a única mulher a compor o elenco que ainda disputava o prêmio máximo do programa, algo até então inédito, nunca visto nas demais edições anteriores. Com sua saída outro fator ainda mais surpreendente aconteceu e na casa restaram somente pessoas do sexo masculino, que nos remete a uma série famosa e passou a ser “a casa dos seis homens”. Muitas vezes também mostrou-se uma pessoa solidária com seus colegas, chamando quem estivesse dormindo e não tinha feito o famoso raio x diário, ou ainda avisando o tempo que faltasse para que o líder fizesse seu podcast, uma missão obrigatória na dinâmica de quem estivesse ocupando a liderança. Assim, conseguia ser bem aceita entre os demais, e seu principal aliado passou a ser o Eliezer que, como ela, nunca fez parte do grupo denominado de G5. Foi indicada pelo líder Gustavo, apenas pelo fato de já fazer muito tempo que não experimentava o paredão, porém ao observarmos como ela encarou essa sua situação agora com a da segunda semana, conseguimos ver a diferença e mudança de comportamento que o tempo de permanência no jogo proporciona e faz com que os jogadores se sintam um pouco mais esperançosos que suas trajetórias mostradas possam ter, de alguma forma, agradado ao público com chances de escaparem da eliminação. Infelizmente não foi o que aconteceu com a Jessi, pelo menos não saiu com um alto índice de rejeição, como aconteceu com outros que foram eliminados antes dela e que até contribuíram muito mais para o jogo BBB.
Por diversas vezes cheguei a comentar que nunca gostei de ver a participação no BBB de pessoas que tivessem dificuldades financeiras serem beneficiadas com a vitória, apenas por essas suas condições. Sempre defendi direitos iguais na disputa, independente da situação econômica do participante, porém nesta reta final do programa, entre aqueles que ainda poderiam ser o campeão(ã) da edição, cheguei a desejar que Jessi estivesse, pelos menos, entre os três finalistas e, assim, receber uma ajuda monetária maior, uma vez que entre os demais sobreviventes, todos tinham vidas bem mais confortáveis que ela e seria apenas uma forma de justiça mesmo, pois embora ela não tenha acrescentado nada como jogadora, temos que lembrar sempre que o jogo BBB tem como peças principais, seres humanos, que precisam ser considerados como tais e, quem vota ou decide dar o prêmio, deveria também pensar por esse aspecto. Amor e consideração pelo próximo é muito gratificante para quem pratica e está muito em falta nos nossos dias, infelizmente.
Um abraço a todos.
Mais uma vez Hanne você nós brinda com um excelente texto,toda caminhada da jessi nó bbb 22 descrita pôr você com maestria nos mínimos detalhes.
ResponderExcluirParabéns pra você é todo sucesso pra jessi aqui fora.
👋👋👋👋👋👋👋👋🏆🏆🏆🏆🏆
Oi Davi, confesso que não sei nem como eu consigo escrever tanto sobre os eliminados, diante do desânimo que estou sentindo depois de constatar que o BBB perdeu totalmehte sua essência e transformou-se em um programa que está até me fazendo mal assistir com tanta bizarrices e injustiças junto. Se de nada adianta minha indignação, só me resta cair fora.
ExcluirObgda por todas as vezes que vc me prestigiou lendo meus textos, sempre deixando seus comentários elogiosos. Abs.
Excelente texto amiga...parabéns.
ResponderExcluirNão tem como não apreciar o seu parecer sobre cada eliminado com tanta riqueza de detalhes.
Assim como Gustavo, eu tbem reparei o qto Jessi se desenvolveu em seu jogo, tinha um apelo popular que poderia ter usado a seu favor, até conseguia ler o jogo muito bem com o passar do tempo, como vc disse, era prestativa com muitos ali, mas o seu tom de voz e sua boca suja, acabou de afundar os seus sonhos.
Que seja feliz aqui fora é tenha sucesso de alguma forma e aproveite bem os 100 mil que ganhou da Ademicon.
Bjos 😘😘😘
Amigo, nunca vou cansar de agradecer a Deus por ter me proporcionado a felicidade de lhe conhecer e poder sentir a pessoa maravilhosa, de coração enorme que vc é. Obgda pelo carinho de sempre, o BBB acabou pra mim, porém nossa amizade será eterna. Fique com Deus, com muita saúde. Bjo.
ExcluirMais uma vez um texto brilhante. Eu não gostei desse grupo das comadres, mas fiquei feliz por essa menina ter conseguido o prêmio de 100.000, pela condição financeira dela vai ser de grande valia. E jogo que segue, sem novidades, mas não vamos perder a esperança que o próximo BBB seja melhor. Abço
ResponderExcluirLinda, querida, sua satisfação em me elogiar sempre que escrevo sobre os eliminados foi algo de muito valor pra mim.
ExcluirObgda.❤🌷
Sim, um texto brilhante, me permitindo duas ressalvas: não entendi, se é ser humano,...deve ser considerado como tal. Não entendi mesmo. Em segundo lugar, a Jesse nos deu uma grande lição quanto à ter forças e jogo de cintura para mudar o comportamento quando necessário. Foi um banho de poder e lisura, já que mudou para muito melhor.
ResponderExcluirOi Blogiza, se entendi direito seu primeiro questionamento é sobre um termo que usei no último parágrafo onde digo que o sentimento de ajuda como justiça pelo fato da Jessi ser a que mais precisava financeiramente entre os sobreviventes na disputa, seria uma forma de encarar que o jogo BBB é feito entre pessoas (no caso seres humanos) como peças do tabuleiro e, por isso ela merecia um pouco de consideração por quem vota para eliminar os emparedados.
ExcluirQto. ao seu segundo questionamento eu confesso que não entendi onde eu possa ter desmerecido a trajetória da Jessi como alguém sem força para enfrentar as batalhas do confinamento, o que não significa que tenha sido uma boa jogadora, sabendo criar estratégias que lhe desse algum destaque. Abs.
Ajuda monetária maior? Argumento incoerente pois ela ganhou mais do que o segundo e terceiro lugares juntos
ResponderExcluirSejamos realistas o valor monetário dos prêmios finais do BBB está muito defasado o que vale hj em dia (e ela vai ter) e a projeção pra publicidade e oportunidades, fora os quase 200 mil em prêmios mais um ano de aluguel pago mais algumas miudezas.
A planta João ano passado está até hj ganhando com publicidade da Globo, Jessi provavelmente vai pelo mesmo caminho
Oi Katt, o fato da Jessi ter acumulado ganhos durante sua estada no programa que superam o segundo e terceiro lugares juntos, não impedem que ela pudesse ficar entre um dos três finalistas e conseguir aumentar ainda mais essa quantia. Não consigo ver onde está a incoerência no meu desejo que ela tivesse uma ajuda monetária maior. Sei tb que os benefícios com contratos publicitários ou de qualquer outro segmento que os ex-bbbs conseguem qdo saem da casa, são compensadores para quem não conseguiu chegar à final, o que não impede que sendo um(a) finalista ou até o(a) campeão(ã) esses benefícios não virão para eles. O maior exemplo é a campeã da edição passada que mesmo com o prêmio maior que ela ganhou defasado, ainda fez inúmeros contratos, conseguiu milhões de seguidores nas redes socuais que triplicou, qudruplicou o valor que recebeu. Dinheiro nunca é demais, concorda? Abs.
ExcluirOlá Hanne, como sempre seus textos sāo maravilhosos e a riqueza de detalhes, exímios de uma boa narradora...só um adeno: o grupo "cumadres" foi inicialmente formado pela Naiara que assim com Nati, Jessi e Lina se sentiam "rejeitadas" na casa; Naiara saiu e as 3 se apegaram mais ainda..Jessi nāo tinha perfil pra BBB, mas sempre admirei sua autenticidade e perseverança...gostei que ela tenha saído com prêmios que ultrapassam o valor do 2° colocado para se sentir merecedora...sempre abominei o fato que correlacionavam sua profissāo com seu jeito de ser como se isso fosse critério para participar de reality, e se formos entrar nesse datalhe, tem participante que nem mereceria estar ali de tanta artificialidade.
ResponderExcluirContinue nos brindando com sua genialidade de uma narradora, digna de um best seller.
👏👏👏👏👏👏👏
Abçs 😘😘
Oi eleonor, realmente o grupo das comadres foi formado no início tb com a Naiara. Como ela foi eliminada na terceira semana e ficou mais tempo o trio (Natália, Jessi e depois a Lina) acabei esquecendo de acrescentar esse detalhe em meu texto e vc, mais uma vez, contribuiu para enriquece-lo.
ExcluirMto obgda por tanto carinho e elogios ao que escrevo, infelizmente preciso parar por aqui, o BBB se transformou em um programa que está me fazendo mal assistir e, parafraseando a própria eliminada da vez, "eu estou cheia de problemas" não preciso de mais um. Abs.
Oi Vitor, obgda por essa e todas as outras vezes que vc me deixou suas opiniões sobre o que escrevi dos eliminados. Abs.
ResponderExcluirEntão Hanne....
ResponderExcluirOntem mesmo estava comentando com o Rogério no qual ele reclamava que poucos ligaram para seu texto de Páscoa e eu logo argumentei que muito pelo contrário, a maioria deve ter se agradado muito mas apenas não tem o hábito de comentar preferindo se manter no anonimato!
Eu gosto muito de ler e principalmente de comentar como deve ter percebido né kkkk
Mas mesmo assim eu sinto uma certa dificuldade em comentar sobre o texto de um participante que me causou repulsa na casa!
Confesso que não senti a minima vontade de ler um texto relacionado a Jessilane mesmo sabendo que o texto tem sua autoria da qual os elogios se tornaram uma constante por aqui!
Tenho convicção que tem texto de qualidade aí mas o pouco "atrativo" dos eliminados acabam influenciando negativamente na vontade de comentarmos já que para comentar temos que ler e no meu caso eu gosto de reler e aí "ler e reler" sobre a Jessilane é complicadíssimo kkkk
Te admiro por conseguir publicar um texto tão enriquecido de detalhes da Jessi baseado nos comentários dos colegas pois eu ficaria pelo caminho viu? kkkk
Oi Roberto, entendo e respeito sua decisão em não querer comentar o meu texto qdo é sobre um participante que não lhe agradou e seria tão somente para contradizer minha opinião. Da mesma forma estou me retirando como comentarista dessa edição do BBB, uma vez que, se o que assisto na tv já me dá repulsa, ler os comentários é ainda pior, onde só um participante é o único, entre os 22 selecionados, que sabe jogar com inteligência e visão de jogo, mesmo cometendo erros deploráveis de caráter, que até possam ser comuns aos seres humanos, é idolatrado e os outros escrachados. Sempre soube que o BBB era um jogo, só não consigo entender como pode haver disputa se não tem um adversário, ou melhor, até poderia ter, porém é impedido de jogar contra aquele que já está sacramentado como vencedor e se isso acontece seu destino é ser eliminado com rejeição, enqto quem usa da tática suja de enxergar que os caminhos das pedras para chegar à final é estar do lado dele, elogiando-o, mesmo sendo muito falso e péssimo jogador, seus erros e atitudes absurdas passadas serão totalmente esquecidos pela torcida do ditador e rei, que é quem decide quem ganha ou não o prêmio de 1,5 milhão, e seguirá rumo à final, podendo até ser o campeão da edição. Muito mais complicado aceitarmos uma situação dessa do que simplesmente ignorarmos um participante que não gostamos se temos muitos outros para gostarmos, vc não concorda? Abs.
ExcluirParabéns Hanne! Sempre muito antenada aos detalhes, você consegue descrever a Jessi de um jeito muito carinhoso. Eu não tinha nada contra ela, só ela não foi das minhas escolhidas já no início.
ResponderExcluirQuanto a você deixar de comentar, não concordo. A gente está aqui para isso. Eu ano passado torci por Gil e não rolou, torci pelo Bil na Fazenda e não rolou, torci pelo Biel, torci pelo casal Renata e Leandro no Power Couple e nenhum ganhou. As torcidas contrárias eram tão fortes quanto a do Arthur. E não me abati, sabia que estava dando murro em ponta de faca e não larguei os bets. Um dia se perde, outro se ganha. Uma hora chega a nossa vez. Nem sei se meu candidato irá ganhar ainda e estou aqui, firme.
Minha filha disse dia desses, que o Arthur não vai ganhar, eu perguntei por que? E ela me disse, porque você está torcendo para ele. Eu acabei caindo na gargalhada.
É isso, temos que rir antes que fiquemos banguela.
Beijos e boa semana!
Oi Morg, mais uma vez vc me prestigiando lendo meu texto sobre a eliminada e deixando seu comentário, mto obgda. Embora triste, eu nunca desisti de encarar que os participantes por quem torço não sejam os favoritos a campeões do BBB, o que aliás já faz muito tempo que isso vem se repetindo e esse jamais seria o motivo porque estou desistindo de continuar acompanhando e comentando o BBB22, logo eu que já me auto considerei bbb maníaca. O que não estou suportando assistir nessa edição, como já expliquei anteriormente, é o fato de uma torcida decidir quem ganha, quem é o único que sabe jogar e os demais jamais terão chances de duelar de forma diferente e terem suas torcidas para um bom combate, o que é o certo e acontece em qq disputa. Se vc não aceita o jogo de seu adversário e tenta tira-lo colocando-o no paredão, a única forma natural de poder ganhar, ou pelo menos chegar na final, que é tirando do seu caminho quem possa lhe atrapalhar nessa jornada, por causa de uma torcida que se tornou majoritária, seu adversário não só não será eliminado, como vc sim estará com os dias contados no jogo. Eu fico imaginanando a família desses outros participantes lendo as atrocidades que são ditas contra seus parentes simplesmente por estarem jogando contra o favorito da edição. Embora vc tenha achado que eu escrevi sobre a Jessi com jeito carinhoso, posso te garantir que ela nunca foi minha favorita, ao contrário mtas vezes desejei que ela já tivesse saído, porém nunca vou deixar de ver cada participante como seres humanos que são, com defeitos e qualidades, assim como eu, e jamais chamaria de "lixo", como já foi dito sobre ela. Se aqui no blog se lê algo desse tipo, eu imagino o que não deve sair de ofensas nas redes sociais a todos os participantes vindo da torcida do favorito, acho desumano e não compactuo com isso. Todos estão ali para terem os mesmos direitos, pelo menos deveria ser assim, e não apenas como figurantes que serão trucidados com rejeições se não estão no mesmo time. É isso. Abs.
ExcluirEu quis dizer para você continuar a escrever. Eu escrevi até o último dia. Era aquela "do contra", mas não deixei de me posicionar mesmo sem estar com a maioria. Eu sei que desanima, que a força que essas torcidas tem, não são páreos para nós, mas não consigo ficar sem comentar. Posso até diminuir o ritmo, mas Votalhada é um vício do bem para mim. Quando a gente está meio borocoxô, melhor dar um tempo mesmo, mas não deixe de vir aqui, mesmo sendo para reclamar do Arthur hehehe. Essa interação é mara...
ExcluirCada um faz o que quer da vida, mas uma professora com mestrado participar de swing? Ficou ruim, não?
ResponderExcluirOlá Prof. Júlio César, não vejo o pq da correlação do que uma pessoa pode gostar de fazer em sua vida particular com a forma como se comporta em sua vida profissional. Da mesma forma que uma médica ou policial, tb não possam gostar de frequentar estes ambientes e exercer com eficiência suas profissões. Só acho. Abs.
ExcluirProf. Júlio Cesar o que uma coisa tem a ver com a outra?? Onde "uma professora com mestrado" participar de casas de swing a torna indigna da profissāo??
ExcluirEu hein!
É cada coisa que se lê que fico abismada 🙈🙈