Texto recebido em 16/04/2019

Para chegar ao eliminado da semana vale um resumo útil sobre fatos e fatores que cooperaram para sua passagem de volta para casa. 

O MasterChef Brasil é sucesso desde sua estreia em 2014, na Band. De lá para cá a emissora já produziu nove temporadas completas, contando com os spin-offs "Profissionais" e "Júnior", e chega à décima, com a sexta edição para amadores. A marca é responsável pela crescente popularidade e disseminação de realities culinários na TV aberta brasileira.

Entretanto, esse fato não implica na qualidade dos pretendentes a cozinheiros. O nível parece manter-se intacto, nem dá para dizer linear, pois oscila para baixo. De certa forma, sempre é esperado que boa parcela dos futuros inscritos tenha aprendido "macetes", estudado e testado em casa as receitas e mise em place mais comuns, mais básicos, mais recorrentes.

Houve notável evolução nas provas em equipes, ditas cada vez mais difíceis, e foi o caso no episódio dessa semana; porém uma intragável regressão nas provas individuais, como visto nessas duas primeiras provas eliminatórias, que exigiram dos participantes atenção e conhecimentos de preparo para nhoques e churros, respectivamente.

Os churros, aparentemente simples de preparar, trouxeram o risco da eliminação a todos que precisaram cozinhar mas, foram a derrocada do confiante e bem-humorado paulista Carlos Augusto, vulgo "Carrlôs".

Desatento, Carlos se confundiu e dobrou as medidas da receita cantadas pelo Chef Jacquin e entregou uma massa semelhante a um pão seco, como ressaltou a Chef Paola, aliás, muito consternada com os resultados tão pífios em plena décima temporada. Para Carlos restou a expectativa de uma vaga na repescagem, e esperamos que tenha aproveitado o intervalo para elevar seus conhecimentos.