Os três peões acumulam erros, tretas e escolhas duvidosas — e a Roça promete ser decisiva  

Depois da formação explosiva de Roça, A Fazenda 17 amanheceu num clima de novela mexicana com tempero de reality rural. Mesquita, Saory e Tàmires estão na berlinda e, sejamos sinceros, cada um carrega uma trajetória que deixa o público dividido entre salvar, eliminar ou fingir que nem viu. A Prova do Fazendeiro desta quarta (3) livrou Dudu Camargo da encrenca, mas escancarou a pergunta que paira no ar: qual deles realmente merece ficar?

Comecemos por Mesquita, o atleta que entrou quietinho, se enfiou em um grupão para tentar sobreviver e, quando resolveu criar um enredo próprio, tomou um toco da Duda que virou meme instantâneo. O peão passou semanas apagado, mas o universo decidiu brincar: ganhou justamente o “prêmio” que ele não esperava — a atenção da própria Duda. Mas prêmio de verdade mesmo? Dentro da Fazenda… hã… parece que não mexeu muito com ele. É aquele participante que a gente olha e pensa: tá vivendo a experiência ou só tirando férias rurais?

Tàmires, que teve um dos maiores plots da temporada quando levou água na cara naquele episódio com Fernando, tinha ali a chance dourada de virar protagonista, crescer no jogo, marcar território. Mas deixou escorrer pelos dedos. Em vez de capitalizar o momento, emendou semanas acumulando ranços, tretas e palavrões, conquistando o título nada glamuroso de segunda boca mais suja da casa. Tá ali tentando, claro. Mas a sensação é que sua narrativa sempre promete e nunca entrega.

E então temos Saory, que… olha… sem graça é pouco. A cunhã entrou com pose de estrategista, mas seu repertório virou repetição infinita das mesmas frases nos embates, como se tivesse decorado meia dúzia de palavras-chave e achasse que isso basta para render VT. Quando não está trazendo assuntos de fora do jogo (que já irritaram metade da sede), está grudada em Dudu — e não parece ser paixão de novela das seis, não. É vibe novela das nove mesmo: vilã por interesse, percebendo que colar no recordista pode render mais tempo de tela do que suas próprias ações.

No fim das contas, o público olha para esse trio e se pergunta: quem merece outra chance? Mesquita, que acordou tarde demais? Tàmires, que fala muito mas joga pouco? Ou Saory, especialista em frases feitas e conexões estratégicas de ocasião? A Roça está servida, temperada e fervendo. Agora é com o público — e essa decisão promete doer em alguém lá dentro.

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Créditos: R7.com