A Dinâmica de Apontamento reuniu todos os participantes da edição e virou praticamente uma sessão de terapia coletiva — daquelas que acabam em gritaria. Logo no telão, a produção puxou dois gatilhos perigosíssimos: a festa que terminou na expulsão de Martina e, claro, a famosa treta do edredom, dessa vez envolvendo Martina e Tàmires. Spoiler: não era só sobre coberta. Nunca é.
Assim que o VT começa, o clima já vem atravessado. A briga reaparece crua, sem edição salvadora. “Esse edredom não é teu, é meu”, grita uma. “Tira de mim, me dá meu edredom”, rebate a outra. Em segundos, o nível despenca: “Não é teu, nojenta”. O edredom vira símbolo de posse, provocação e ranço acumulado. E aí vem a frase que sela o caos: “Vou ter que dormir com o teu bafo”. Reality show é isso: um detalhe vira ofensa pessoal em 4K.
Quando Adriane Galisteu chama Martina e Tàmires pra ficarem de pé, já dá pra sentir que ninguém ali vai sair ileso. A pergunta é simples — quase ingênua: essa briga foi só pelo edredom ou tinha algo por trás? E Tàmires é direta: tinha ranço, sim, desde a primeira semana. Segundo ela, o edredom era sempre usado pelo Mesquita, que pegava justamente o dela. Ela diz que pediu rodízio, pediu conversa, pediu bom senso. Nada funcionou.
Tàmires reforça que aquele era um pós-festa pesado, com emoções à flor da pele. Ela vinha da Baia, queria apenas a própria cama arrumada, o próprio edredom, o mínimo de conforto. Mas, quando voltou, a cama dela era a única sem coberta. E aí a chave vira. Na cabeça dela, aquilo não foi acaso: foi provocação. Quando perguntou quem tinha pegado, ninguém assumiu. E, no impulso, ela foi lá e pegou o primeiro edredom que viu. O erro, segundo ela, nasceu da exaustão.
É nesse ponto que Martina toma a palavra e muda completamente o peso da conversa. Ela diz, com calma, que o problema não era só o edredom — era um plano pra desestabilizá-la. Segundo Martina, naquele mesmo dia, ela teve acesso a imagens e conversas em que pessoas da casa estariam arquitetando formas de tirá-la do eixo naquela noite. E aí tudo ganha outra camada: a briga, a festa, o copo, a expulsão.
Martina então chega no momento mais delicado da noite. Ela olha diretamente para Duda e Mesquita e pede desculpas. Explica, mais de uma vez, que não teve intenção de arremessar o copo, que o objeto escapou da mão. Ela reforça: jamais jogaria um copo de vidro em alguém. Conta que passou por atendimento médico várias vezes, estava medicada, dopada, e só queria dormir. E reforça: quando chegou no quarto, estava frágil, sem edredom, emocionalmente no limite.
A narrativa de Martina fica ainda mais pesada quando ela descreve a cena que encontrou: Tàmires e Saory discutindo em cima da cama da Rayane, que estava acuada. Martina diz que aquilo foi “lamentável” e que, naquele momento, tentou defender Rayane. E tudo isso depois de ter levado banhos de cerveja durante a festa. Segundo ela, o clima já estava completamente fora de controle antes mesmo do quarto virar campo de batalha.
Do outro lado, Tàmires não compra a versão. Ela admite, sem rodeios, que pegou o edredom de propósito, sim — como reação ao que viveu na festa. Diz que levou balde de água, que houve tentativa de arremesso de objeto, e que aquilo foi o estopim. Quando Martina insiste que o copo caiu sem querer, vem a ironia afiada: “Escapa sozinho, né? O copo”. A frase cai como faca. O pedido de desculpas não cola.
A discussão então entra num looping clássico de reality: quem jogou bebida primeiro, quem devolveu, quem provocou, quem reagiu. Martina insiste: se quisesse acertar alguém, teria acertado. Tàmires rebate dizendo que viu tentativa até com latinha de cerveja. As versões não se encontram. Cada uma segura sua verdade como escudo.
No fim, o que sobra não é o edredom, nem o copo. É a quebra total de confiança. Duda e Mesquita deixam claro que não aceitam o pedido de perdão. O casal fecha a cara, o clima pesa e a treta se instaura de vez. A dinâmica, que era pra ser um apontamento, vira uma reconstrução de trauma ao vivo, com acusações, justificativas e feridas abertas.
Se teve um vencedor nessa madrugada? Só o entretenimento. Porque ficou claro que, em A Fazenda 17, edredom nunca foi só edredom. Foi disputa de poder, provocação psicológica e o começo do fim de uma convivência que já estava rachada.




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