No Aquecendo o Feno desta quinta (18), Carol Lekker e Rayane entraram num assunto que dói mais que roça: quem jogou melhor e quem jogou pior em A Fazenda 17. A pergunta veio na lata — “Quem foi o melhor e o pior estrategista?” — e as duas responderam sem enrolar, daquele jeitinho “obrigada pelo microfone, agora segura”.
Sobre o melhor estrategista, Carol cravou sem piscar: “Vamos colocar o Dudu, né?”. E ela justificou com argumentos bem diretos: disse que ele quase não foi pra roça, só encarou a situação perto do fim, e ainda conseguiu algo que vale ouro em reality: ser “acolhido pelo Brasil”. Pra Carol, isso é estratégia pura: ele soube se mover no jogo, levantar torcida e construir a trajetória até a final.
Rayane concordou no ato: “Foi o Dudu, com certeza.” E aí ela foi além, lembrando que ele já mostrava cabeça de jogador desde o começo. Segundo Ray, logo no primeiro dia ele já queria fazer barulho aqui fora: “Ele já queria fazer o burburinho aqui fora… causar impacto aqui fora.” Ela contou que isso, inclusive, foi motivo de briga entre eles, porque ela ficou chateada com a postura dele. O ponto dela é claro: Dudu tinha visão de público — sabia como falar na TV, como as coisas poderiam viralizar, e foi construindo essa rota desde o início pra chegar na final.
Aí veio a segunda parte, a mais cruel: o pior estrategista. Carol escolheu Matheus e explicou o porquê sem passar pano: ele entrou com uma chance rara — como infiltrado — e, na visão dela, desperdiçou. Carol disparou que ele ficou muito “de cabeça baixa”, escondido, sem se posicionar. E mandou a real sobre reality: pra ela, quem entra nessa vibe de “quietinho, coitado” não sustenta, porque “precisa ter posicionamento mais pra frente”. Carol ainda cutucou dizendo que, quando ele tentou reagir depois, ficou pior e até “desesperado” pra fazer parte de grupo, o que, na leitura dela, queimou mais ainda.
Rayane foi por outro caminho e apontou Shia como o pior estrategista. A justificativa veio carregada de ironia: ela disse que ficou “passada” porque ele fazia um baita teatro de estratégia na casa — indo “pra lá e pra cá”, falando de jogada — e, do nada, foi pra uma dinâmica e saiu cedo. Em resumo, pra Ray, ele se vendia como “o maior jogador”, mas o resultado não sustentou o discurso.
O trecho ainda rende porque mostra um contraste delicioso: as duas concordam no topo (Dudu), mas divergem no fundo do poço (Matheus x Shia). E no meio disso tudo, fica uma mensagem bem reality: estratégia não é só “falar que tem”, é sobre timing, leitura de público e coragem de se colocar — senão você vira figurante no próprio jogo.
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