Após a Roça, ele revisa estratégia e promete menos impulso e mais roteiro no jogo

A última Roça deixou Matheus Martins com aquela “ressaca moral” de reality. O modelo acordou em dúvida sobre tudo: indicou, o indicado voltou e bateu a crise existencial básica de Fazendeiro — “tô certo ou tô viajando?”. Quando a sua carta volta pra mesa, a cabeça vai a mil.

No papo com Michelle Barros, rolou terapia de jogo. A jornalista lembrou um padrão das últimas berlindas: quem retorna costuma ter “histórias inacabadas”. O público quer ver o enredo andando, com começo, meio e fim — estilo cinema: protagonistas, antagonistas e conflitos que precisam de desfecho. Quem sai é, geralmente, quem não tem trama, já encerrou a sua ou nem começou.

Matheus admitiu que a indicação dele foi “de coração e momento”, no calor da narrativa. Agora, com o chapéu pesando, pensa em recalcular rota: olhar o tabuleiro com mais frieza e escolher alvos que façam sentido estratégico, não só emocional. Afinal, lá fora o Brasil devolve as peças e, aqui dentro, eles precisam se adaptar.

Teve autocrítica e matemática de embates: ele diz ter “quatro histórias” em aberto na casa — o que é ótimo pra audiência e péssimo pra cabeça do jogador. Se o rival não tivesse saído, ele mesmo repetiria o confronto numa próxima Roça, porque é o duelo que existe. Jogo é jogo: a casa mexe, o público reage, e todo mundo replaneja.

No fim, um alívio: mesmo com o retorno do indicado, a jogada movimentou o programa — teve recorde de votos e assunto pra semana inteira. Se a régua do público é “quero ver história”, Matheus entendeu o recado: menos impulso, mais roteiro. Pro fã, é entretenimento; pro Fazendeiro, é cálculo!

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Créditos: R7.com