Foto: Reprodução/LinkPodcast
Para Galisteu, cancelamento influencia atitudes
 e tira a naturalidade do jogo  

Adriane Galisteu participou do Link Podcast e trouxe reflexões sobre o impacto do cancelamento digital dentro de A Fazenda. Segundo a apresentadora, o medo de ser julgado pelo público e pelas redes sociais tem afetado diretamente o comportamento dos participantes, que acabam se retraindo em frente às câmeras.

Ela destacou que, mesmo com a chance de conquistar R$ 2 milhões e uma projeção nacional, muitos peões se sentem pressionados e deixam de agir com naturalidade. “O confinamento por si só já exige muita inteligência emocional. Mas hoje os participantes ficam ainda mais retraídos por medo do que vai repercutir aqui fora”, analisou.

Galisteu também comentou que as chamadas “pautas sociais” dentro do reality não devem ser vistas como algo negativo. Para ela, discussões sobre preconceito, racismo e homofobia, mesmo quando geram conflito, acabam sendo importantes porque podem educar quem acompanha o programa. “Sempre tem alguém aprendendo com isso. A gente parte do princípio que todo mundo sabe, mas não é verdade”, disse.

A apresentadora comparou o convívio no reality a um relacionamento comum: no início, todos tentam mostrar apenas o lado positivo, mas com o tempo surgem os defeitos e os atritos. “É por isso que o reality é interessante. Depois de alguns dias, a máscara cai e até a vaidade vai embora. O público vê quem realmente são as pessoas”, afirmou.

Durante o papo, Galisteu também foi questionada sobre a figura dos influenciadores digitais, que hoje se misturam ao universo dos realities. Para ela, o termo foi “deturpado” nos últimos anos, já que muitas pessoas ganharam seguidores, mas nem sempre cumprem um papel de impacto positivo.

Ela citou como exemplo o caso do criador de conteúdo Felca, que fez uma denúncia grave nas redes sociais, baseada em investigação e provas. “Esse é o papel de um influenciador de verdade. Ele sabia o que estava fazendo e trouxe algo relevante. Não é simplesmente aparecer”, comparou.

Por fim, Galisteu refletiu sobre sua própria trajetória como figura pública. “Sempre influenciei de alguma forma, como mãe, como mulher, através de livros e até da minha vida pessoal. Mas eu nunca me vi como influenciadora de internet. Acho que ser público já traz essa responsabilidade, independentemente de quantos seguidores você tem”, concluiu. 
 

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Fonte/Créditos:Link Podcast/ youtube