Reality da Globo marcou 16,6 pontos na Grande SP e recebeu elogios ao foco musical, mas segue alvo de questionamentos

A segunda temporada do Estrela da Casa estreou nesta segunda-feira (25) na Globo com mudanças no formato e a promessa de corrigir falhas da primeira edição. Apesar da boa audiência e da repercussão positiva nas redes, a atração ainda enfrenta críticas sobre sua identidade e conexão com o público.

Segundo dados prévios, a estreia marcou 16,6 pontos de média na Grande São Paulo, acima dos 13,6 da temporada anterior, mas ainda distante de realities já consolidados da emissora. Fãs celebraram a qualidade musical, enquanto críticos alertaram para o desafio de manter o fôlego nas próximas semanas.

Entre os destaques da noite estiveram Juceir Jr., comparado a Maluma, e Daniel Sobral, ambos imunizados. Também chamaram atenção Camille Vitória, com R&B; Brenno Casagrande, com MPB; e Biahh Cavalcante, que superou problemas da fala para cantar sertanejo. A estreia ainda trouxe Michel Teló como novo mentor, aprovado pelo público, e reforçou a boa recepção de Ana Clara na apresentação.

Diferente da primeira temporada, criticada por priorizar a convivência, a edição 2025 aposta em treinamento artístico, festivais semanais e notas do público e júri técnico. A guinada agradou parte da audiência, mas gerou críticas pelo ritmo acelerado, que dificulta criar vínculo entre participantes e público.

Apesar de valorizar gêneros nacionais, analistas apontam que o reality ainda carece de autenticidade cultural. Também pesam críticas à curta duração de 43 dias e à força dos patrocinadores, vistos como excessivos. 

A percepção geral é que a Globo entregou uma estreia mais sólida que em 2024. Mas se o Estrela da Casa vai se consolidar no calendário da emissora ou repetir o desempenho morno da estreia anterior, só o decorrer da temporada dirá.

Para encerrar, deixo minha opinião sobre o futuro desta temporada, na milha humilde opinião: A Globo cortou justamente a principal arma das torcidas — as pesquisas e enquetes que movimentavam as redes — e ainda teve a “brilhante” ideia de colocar a eliminação no mesmo dia de A Fazenda, um verdadeiro suicídio televisivo. Sem o termômetro dos percentuais, o público perde a referência, as torcidas perdem estratégia e o engajamento nas redes despenca. Some-se a isso a lembrança de uma primeira temporada morna, sem barracos ou momentos memoráveis, e temos um reality que insiste em repetir erros, mas agora em escala ampliada, correndo o sério risco de se consolidar como um MASTER FLOP.

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