e relembra batalha judicial milionária
Antonia Fontenelle voltou a falar sobre a polêmica herança de Marcos Paulo, diretor da Globo que morreu em novembro de 2011. Em suas redes sociais, a apresentadora criticou uma recente fala de Flávia Alessandra, ex-mulher do diretor, e afirmou que até hoje não recebeu nenhum valor do patrimônio deixado por ele. Segundo Fontenelle, a atriz foi responsável direta por esse desfecho.
Fontenelle rebateu a declaração em que Flávia afirmou que queria se separar do diretor, mas que ele não aceitava, chegando a dizer que Marcos Paulo “usou as armas que tinha”. A viúva não gostou da fala e retrucou: “Que maldade fazer isso com um homem que não está aqui para se defender. Foi graças a ele que ela conquistou bons papéis na televisão.”
Na sequência, Antonia acusou Flávia Alessandra de prejudicar não só a ela, mas também as próprias filhas do diretor. “Todo mundo pensa que eu vivo com a herança. Não. Por sua causa, esse dinheiro nunca saiu. Nem para mim, nem para vocês. Por sua causa, o apartamento da sua filha em Nova York nunca foi recebido. O que ofereceram foi o dinheiro do picolé”, disparou, citando Giulia Costa, Mariana Simões e Vanessa Simões.
A apresentadora ainda acusou Flávia de agir para afastá-la. “Se não tivesse bancado a esperta, a estrela da Globo que queria afastar a ‘putinha’ do ex-marido, não teria perdido tanto dinheiro. Eu não grito por dinheiro, gritei para me defender de ataques. O tempo, mais uma vez, está me inocentando”, completou.
A herança de Marcos Paulo, avaliada em cerca de 30 milhões de reais, foi alvo de uma longa disputa judicial. O patrimônio incluía imóveis no Rio de Janeiro, em Búzios e até em Nova York, além de carros importados e obras de arte. No entanto, a existência de dois testamentos abriu uma batalha nos tribunais.
O primeiro, lavrado em cartório em 2005, destinava todos os bens às três filhas. Já em 2006, Marcos Paulo escreveu uma carta de próprio punho que incluía Antonia Fontenelle como herdeira. A Justiça, porém, não aceitou esse documento. Em 2018, o Superior Tribunal de Justiça decidiu que a carta não tinha validade legal e, com isso, excluiu Fontenelle do processo sucessório.
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