Apresentador foi investigado por assédio, bullying
 e falas ofensivas no trabalho
  

O apresentador britânico Gregg Wallace, conhecido pelo comando do MasterChef no Reino Unido, foi demitido após a divulgação de um relatório devastador que confirmou 45 acusações de assédio, comentários racistas e piadas sexuais. A investigação, conduzida por um escritório de advocacia independente a pedido da produtora Banijay, analisou ao todo 83 alegações, que se acumulavam há quase duas décadas.

Segundo a BBC News, as denúncias mais recorrentes envolvem linguagem e humor sexual inapropriados, além de comentários culturalmente ofensivos. Três acusações apontam que Wallace chegou a ficar sem roupa no ambiente de trabalho. Outras relatam toques físicos indesejados e episódios de bullying contra colegas de equipe.

Durante o processo, o apresentador recebeu diagnóstico de autismo, que ele teria usado como justificativa parcial para algumas atitudes. Ainda assim, o relatório descreve um padrão de comportamento que teria ocorrido entre 2005 e 2024, período em que seis denúncias foram encaminhadas à BBC e outras seis à produtora Banijay. O canal e a empresa assumiram falhas na forma como conduziram o caso ao longo dos anos.

Em comunicado oficial, a BBC pediu desculpas às vítimas e reconheceu que deveria ter tomado providências antes. A continuidade da próxima temporada do MasterChef, que já estava gravada com a participação de Wallace, permanece indefinida. O apresentador chegou a declarar que havia sido inocentado das acusações mais graves, mas a repercussão do relatório tornou sua permanência insustentável. 
 

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