Reality culinário da Globo sofre críticas por ritmo apressado
 e prêmio considerado fraco  

A estreia de “Chef de Alto Nível” na Globo deixou muita gente com a sensação de que o prato principal chegou frio. O reality culinário, que foi ao ar no mesmo horário do MasterChef, teve um episódio acelerado, sem espaço para os telespectadores conhecerem a fundo os participantes. Nas redes sociais, muitas pessoas reclamaram da falta de carisma da produção e da dificuldade de criar empatia com os competidores logo de cara.

Ana Maria Braga, estrela da atração, virou assunto pela postura discreta e quase tímida. Comentários apontaram que ela parecia deslocada, com poucas falas e uma presença que muitos classificaram como “decorativa”, lembrando o papel que Ana Paula Padrão teve no MasterChef durante anos. Vários internautas comentaram que esperavam uma apresentação mais vibrante e envolvente de Ana, que já mostrou em outras ocasiões seu talento para conduzir programas ao vivo com leveza.

Por outro lado, o chef Alex Atala roubou a cena ao trazer comentários ácidos e observações técnicas que mostraram seu conhecimento profundo de gastronomia. O contraste entre a performance dele e a postura apagada de Ana Maria foi apontado como um dos maiores desequilíbrios do programa. A comparação com o MasterChef foi inevitável, principalmente pelo prêmio oferecido: uma viagem ao Outback nos Estados Unidos, que muitos consideraram pouco atraente perto do curso na renomada escola francesa Le Cordon Bleu, oferecido na concorrência.

A recepção morna ficou evidente nos debates online. Usuários do X (antigo Twitter) questionaram se a Globo realmente precisava investir em mais um reality de culinária com formato tão similar ao MasterChef, porém sem o mesmo apelo. Para parte do público, a estreia não entregou emoção nem inovação. Ainda assim, há quem acredite que o programa pode se ajustar nos próximos episódios e encontrar seu tempero ideal. 
 

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