Depois de tanto debate sobre o veto na Prova dos Casais, Carol e Radamés repensaram suas críticas a Rayanne e Victor. Em um momento de autorreflexão na Suíte Power, a judoca concluiu que a escolha do casal não teria feito diferença no desfecho da prova. Afinal, em qualquer cenário possível, existia uma grande chance de os próprios aliados terem que se votar — algo inevitável no estágio avançado do jogo. Carol, então, reconheceu: “A gente tá errado. Foi uma análise egoísta”.
Determinada a acertar as contas, Carol chamou Rayanne e Victor para uma conversa franca. Admitiu que, apesar de ter expressado sua opinião na hora, percebeu depois que talvez estivesse mais preocupada com sua própria vulnerabilidade do que com a coerência do jogo. “Não posso achar que a minha estratégia seria melhor só porque era a minha. Vocês fizeram o que era coerente com o jogo de vocês”, explicou, demonstrando maturidade e respeito.
A conversa serviu para desarmar os ânimos e deixar claro que o veto de Victor não teve como objetivo prejudicar ninguém. A matemática do jogo é implacável: poucos adversários e muitas variáveis fazem com que, inevitavelmente, algum aliado vá para a berlinda. Nesse cenário, a decisão mais coerente é seguir as próprias convicções e proteger o próprio jogo — e foi exatamente isso que Rayanne e Victor fizeram.
No fim, entre uma piada sobre “ser raro estar errada” e risadas amargas sobre o saldo financeiro da semana, Carol e Radamés mostraram que o jogo não é só sobre vitórias e DRs, mas também sobre saber reconhecer quando se erra. E isso, num reality movido por estratégias e emoções à flor da pele, vale mais que qualquer prova.
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