Este BBB tá difícil de gostar de alguém.
Até agora as que me agradaram dentro do jogo foram Drª Telma, Marcela e a advogada GY.
Acho que cada um(a) vai falar no jogo aquilo que viveu aqui fora, dizer suas experiências, dificuldades etc., e neste quesito não condeno Telma por falar das suas dificuldades de ascensão social numa sociedade de classes desiguais.
Não dá pra tratar os desiguais como iguais.
É como Dra. Marcela falou que enquanto não houver equidade social, a ascensão social da maioria para uma vida melhor fica difícil, mostrando só as exceções que com muito esforço conseguem ascender profissionalmente etc.
Não adianta fingir que não há racismo no Brasil ou que isso não pode ser discutido no BBB.
Pode sim, porque o BBB também é locus onde os preconceitos pululam nas conversas sutis e disfarçadas de "eu entendo".
Não só o problema de etnia, mas também o problema da repressão da mulher.
O feminismo foi um movimento importantíssimo de emancipação da mulher que estava condenada à pura vida doméstica.
Os anos 1960, com o advento da pílula, fizeram com que a mulher adiasse uma gravidez para fazer um curso universitário, se tornasse médica, cientista etc.
Em menos de 20 dias de 2020, 108 mulheres foram assassinadas no Brasil.
Daí a luta feminista para se contrapor a essas barbáries e preconceitos machistas.
Portanto, aonde houver espaço para que haja um pouco essas discussões, é positivo para desenvolver a consciência civilizatória da sociedade, afirmar certos valores éticos como direito à vida, à liberdade e ao trabalho em todos os setores sociais.
Assim, acredito que os homens em sua maioria tão indo por um caminho de expressão machista, capitaneado pelo Hadson.
O Contraponto que Marcela faz ao machismo social, que também se expressa no BBB, vai dar o toque do enredo BBB-20.
Até agora as que me agradaram dentro do jogo foram Drª Telma, Marcela e a advogada GY.
Acho que cada um(a) vai falar no jogo aquilo que viveu aqui fora, dizer suas experiências, dificuldades etc., e neste quesito não condeno Telma por falar das suas dificuldades de ascensão social numa sociedade de classes desiguais.
Não dá pra tratar os desiguais como iguais.
É como Dra. Marcela falou que enquanto não houver equidade social, a ascensão social da maioria para uma vida melhor fica difícil, mostrando só as exceções que com muito esforço conseguem ascender profissionalmente etc.
Não adianta fingir que não há racismo no Brasil ou que isso não pode ser discutido no BBB.
Pode sim, porque o BBB também é locus onde os preconceitos pululam nas conversas sutis e disfarçadas de "eu entendo".
Não só o problema de etnia, mas também o problema da repressão da mulher.
O feminismo foi um movimento importantíssimo de emancipação da mulher que estava condenada à pura vida doméstica.
Os anos 1960, com o advento da pílula, fizeram com que a mulher adiasse uma gravidez para fazer um curso universitário, se tornasse médica, cientista etc.
Em menos de 20 dias de 2020, 108 mulheres foram assassinadas no Brasil.
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Um feminicídio bárbaro em que certos homens acham que são donos da alma e do corpo feminino.Daí a luta feminista para se contrapor a essas barbáries e preconceitos machistas.
Portanto, aonde houver espaço para que haja um pouco essas discussões, é positivo para desenvolver a consciência civilizatória da sociedade, afirmar certos valores éticos como direito à vida, à liberdade e ao trabalho em todos os setores sociais.
Assim, acredito que os homens em sua maioria tão indo por um caminho de expressão machista, capitaneado pelo Hadson.
O Contraponto que Marcela faz ao machismo social, que também se expressa no BBB, vai dar o toque do enredo BBB-20.
Luís Lima - Luiz_113@hotmail.com
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