Texto recebido em 15/07/2019
Já era hora de uma nova Prova em Equipes no MasterChef para causar aflição dos dois lados da telinha, porque realmente é bom um pouquinho de sufoco para apimentar a competição e nossas torcidas. O ônus da jogada é que justo alguém muito forte, até mesmo muito querido, pode sair prejudicado. Semana passada tivemos a perda do grande concorrente, porém não muito bem quisto, Fernando. Agora, na sequência preocupante, outra grande promessa deixou o avental.
Restam oito cozinheiros e a prova os dividiu em duas equipes lideradas pelas campeãs das últimas provas, Haila e Lorena, uma dupla de destaque que vem tomando rumos opostos na temporada. Haila tem conquistado a ascensão na cozinha enquanto Lorena amarga uma série de derrotas difícil de compreender. Ou melhor, entende-se, a teimosia impera sobre as virtudes da enfermeira e a precipita nessa ladeira vertiginosa.
O objetivo da Prova em Equipes era apresentar um bolo de casamento de, no mínimo, três andares, com total liberdade criativa, para vinte casais que provariam e votariam na melhor opção para a própria cerimônia. O tempo de produção foi um dos maiores vistos até aqui: 3 horas! Haila estava radiante, pretende entrar para o ramo da confeitaria, em breve se casará, então, fazer bolo de casamento caiu como uma luva. A publicitária resplandeceu diante do vislumbre da Estrada dos Tijolos Amarelos quando teve a chance de formar a equipe ideal com seus amigos.
Só que..., no meio do caminho havia uma pedra chamada Lorena, que acordou decidida a arregaçar as mangas e mostrar que também está jogando. O primeiro passe foi escalar Rodrigo para seu time vermelho. Haila corrobora com os amigos de que há adversários tornando o ambiente pesado demais. O contra-ataque é a melhor defesa se quiserem sobreviver. Seu lance foi trazer Eduardo Mauad para o seu lado por acreditar na força do médico junto com Rodrigo.
As capitãs estavam satisfeitas com os aliados adquiridos. Mas, eis que Ana Paula Padrão apita para bagunçar, avisa que é preciso saber trabalhar com quem for e faz a substituição: troca as duas de equipe! Helton sem Haila, Lorena X Helton, a confusão estava armada e pronta pra começar. E começou no mercado mesmo. O prodígio tomou posse de mais cestas de frutas que seu corpo franzino é capaz de segurar ou proteger e foi deselegante com Ecatharine, da equipe vermelha.
Os resmungos e as tentativas de barganha com a equipe “ladra” foram figurinhas repetidas durante essa prova. Lorena ignorou boa parte da diplomacia, pediu que os integrantes de sua equipe não dessem os melhores enfeites para os rivais, pois “Vai ficar muito bonito o bolo delas!” O troco veio: Jacquin pegou a capitã na mentira (dizendo que havia lavado as frutas que estava picando), Helton ponderou decisões do início ao fim da prova (aparentando birra por frustração com a ausência de Haila).
Ao lado das intrigas e do desespero causado pela receita, as equipes souberam trabalhar harmoniosamente, em especial a dupla de Eduardos. Ambos deram opiniões mas aprenderam a acatar às ordens dos capitães, mesmo que isso representasse grandes riscos. Lorena admitiu não gostar de confeitaria, no entanto, não abriu mão da autoridade e fez valer suas decisões equivocadas que resultaram em um bolo tenebroso visualmente e na derrota esmagadora da equipe.
Os 40 convidados deram a vitória à equipe vermelha com 33 x 7 votos. Noivos e jurados concordaram que o bolo de Haila, apesar de torto, prestes a cair, tinha um ótimo sabor, açúcar bem dosado e fez uma fatia bonita no prato. Houve quem quisesse bis. Lorena optou pela cor rosa para a pasta americana, excêntrica para casamentos, e a fatia do bolo imprimia um mix de cores e texturas semelhantes a um vômito. A capitã levou uma bronca mais que merecida do chef Jacquin às vésperas da próxima batalha.
A Prova de Eliminação trouxe três espécies de peixes de rios e três marinhos para desafiarem os dotes culinários de Lorena, Helton e Eduardos. No MasterChef intriga é sal, e sal é tempero que a gente põe a gosto. Sal neles, MasterChef! Haila foi convidada a escolher (isso um dia já significou “por conta própria”) uma espécie de peixe para cada cozinheiro de avental preto cozinhar. Sussurradores do mezanino cantaram as pedras para a responsável pela distribuição. Mas, oras! ouvir e aceitar foi escolha dela. Então, tudo certo.
Eduardo Richard, que amarga sete provas de eliminação seguidas, ficou com o robalo, de fácil preparo, segundo os chefs. Todavia, o peixe foi servido com um purê salgado e aspargos no ponto errado. Helton pediu e ganhou a tilápia. O menino honrou o alimento na sua zona de conforto admitida, a moqueca, que estava saborosa, com bom corte do peixe e no ponto certo da carne. Lorena recebeu castigo (e esse não é um peixe, é punição mesmo) por ter jogado baixo com o outro time na prova do bolo. Levou o tucunaré, ficou indignada, mas errou a mão só no purê de batata e na apresentação do prato.
O pior prato foi o de Eduardo Mauad, o médico-cantor-cozinheiro-sósia-do-Eriberto-Leão. Mauad assustou-se com o carapau, peixe marinho de que não tinha conhecimento, e decidiu seguir um mero exemplo de opção de receita deixado por Carosella, entregando um simples e equivocado ceviche com sabor e temperos ruins. O potencial de finalista foi confirmado através da despedida de cada jurado, todos apostam em muitas oportunidades surgindo para o doutor. Como cozinheiro, ele é quem mais sabia ouvir atento os conselhos dos chefs. Vai fazer falta.
Gente quase ninguém come bolo de casamento, gostamos mais de apreciar a beleza do bolo,muito mais em comer,como pode ganhar despencado,descoberto pelo glacê ou pasta americana, horrososo que com certeza absoluta,antes mesmo da noiva partir ele o bolo já estaria todo expatifado no chão,cheio de muitas falhas,ganhar de um bolo inteiro,decorado,um absurdo,eu mandaria todos aqueles noivos levar aquele bolo caído pra apresentar no casamento deles.falando da eliminação ninguém fez peixe que prestasse todos com cara horrível.
ResponderExcluirOlá, Maria! Concordo, acho que em casamentos uma fatia bem fina está de bom tamanho, pois há muitos outros quitutes para provar, não é mesmo? Sobre os bolos das equipes, creio que não tem como o visual prevalecer sobre todo o resto do conjunto. O bolo da Lorena estava bonito de longe, mas de perto é como bem disse um tweet no rodapé da tela, parecia uma múmia; e por dentro era pior ainda. A Haila e cia. perderam uma ótima oportunidade de fazer um tal de bolo torto (já apresentado em outros realities gastronômicos), seria a desculpa perfeita para o resultado que tiveram - apesar de que àquelas alturas quase nada poderia ser feito, a Haila ainda confessou que SEMPRE acontecera aquele desastre com ela.
ExcluirOs bolos estavam feios, um todo despencando e o outro cor de rosa, nada a ver, e com aspecto ruim por dentro porém em pé. Então entre um com defeito de estrutura mas internamente bem feito e outro horrível por fora e parecendo vômito por dentro. Desclassificaria os dois kkkkk. Não tem vencedor, fica pra próxima. Kkkk
ResponderExcluirRealmente, seria justo. E sem ninguém no mezanino para ajudar acirraria mais a disputa. Mas a Haila não sai de jeito nenhum, hein? Kkk
ExcluirVerdade, desde o dia que o Elton perdeu pra ela e ela ficou passando mal, demonstrando um carinho verdadeiro por ele, passou a ser destaque no programa e tem uma certa proteção dos jurados já que o público gostou e torce por ela. Tudo pela audiência
ExcluirPois é, o programa perde um pouco do brilho com isso. Quem sabe seja por essas deslealdades que a Paola pareça tão irritada com algumas pessoas, como ficava com a Haila.
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