30 junho 2019

MasterChef | Janaina Caetano eliminada, por Lédson Guimarães


Texto recebido em 01/07/2019

Para o episódio desta semana, o MasterChef Brasil inspirou-se no Dia do Imigrante, que ocorre em 25 de junho, para homenagear um dos povos que contribuíram para a formação de nosso país. Os cozinheiros poderiam pular de felicidade supondo que colocariam a mão na massa italiana, por exemplo, apesar de nada nunca ser tão simples no programa. E não seria mesmo. Ninguém ali tinha ciência sobre a culinária croata, apresentada pela primeira vez no MasterChef brasileiro.

Nos jardins do Museu da Imigração do Estado de São Paulo, que fora alojamento para milhares de imigrantes, o nervosismo já pairava entre os participantes. Os chefs anunciaram o funcionamento da prova, constituída de um menu completo com comidas típicas da Croácia e o obrigatório pãozinho de boas-vindas pogacha, e, em seguida, Ana Paula Padrão guiou os participantes para uma caça ao tesouro que definiria os membros das equipes lideradas pelos rivais Helton e Juliana.

Nessa gincana, os liderados percorreriam um dormitório à procura de fichas na cor vermelha ou azul. Obviamente, dois grupos já estão formados na competição, a maioria dos jogadores preferiu escolher a ficha de sua equipe do coração. Enquanto isso, em outro cômodo da sala de exposições do museu, os capitães procuravam em dezenas de gavetas - utilizadas para o armazenamento de cartas dos imigrantes - as receitas que comporiam os cardápios.

Diferenças entre Helton e Juliana surgiram, farpas também, um rejeitou auxiliar o outro, depois precisou de ajuda. Helton se gabou por Juliana ter perdido as duas provas em grupo nas quais ela foi capitã. Nunca se deve esquecer que o MasterChef é recheado de reviravoltas. Quem muito se garante “senta na graxa”.

A equipe vermelha, capitaneada por Helton, foi literalmente escolhida por seus amigos Haila e Eduardo Richard e Lorena e Janaína (que por pouco não formaram outra dupla de adversários no episódio anterior). A equipe azul, sob o comando de Juliana, ficou completa com Ecatharine, Fernando, Rodrigo e Eduardo Mauad.

A rotina aconteceu “normalmente” na execução da prova: picuinhas e tentativas de barganha entre as equipes por causa de ingredientes carregados a rodo na intenção de prejudicar a receita do oponente, Haila sendo Haila, Helton sendo Helton (sinônimo de teimosia, e muito), um pouco de desespero, desfalque de insumos na finalização dos pratos... Tudo isso em apenas uma hora de prova.

Os chefs nos faziam saber que os dois menus não estavam nada agradáveis. Os três deram pequenas dicas para tirar os cozinheiros da escuridão total acerca da gastronomia croata, funcionou para Juliana, que ouviu a sugestão de Paola e fez a equipe provar fava com e sem casca, adotando aquela com melhor sabor dentro de uma salada. Embora os pratos tenham decepcionado os chefs, as refeições continham o fator afetivo e agradou o paladar e o olfato de quem realmente interessava, os trinta convidados descendentes de imigrantes croatas. Os votos aproximaram-se do empate, deu 18 x 12 para a equipe azul.

De volta aos estúdios, as duas equipes tomaram um puxão de orelha, a vermelha nas duas, pois fizeram um menu muito aquém. Muitos pratos provocaram caretas nos chefs, tamanho era o sabor ruim. Helton tomou mais esporro por tentar amenizar o péssimo trabalho dos integrantes da própria equipe. Ele não cansa. E se o episódio pudesse ter um título, “Breaking Bad” cairia como uma luva, porque não há nada ruim que não possa piorar. 

A desmotivação seria o prato principal da Prova de Eliminação. Era a Prova dos Campeões, agora homenageando os vencedores e a Maria Antônia... Opa!  brincando; homenageando os cinco campeões amadores. Elisa Fernandes, Izabel Álvares, Leonardo Young, Michele Crispim e a famigerada Maria Antônia selecionaram ingredientes especiais que remetiam a boas lembranças de suas respectivas conquistas durante ou pós-MasterChef. Aos ainda concorrentes à sexta posição de campeão amador cabia a produção livre de um prato bem feito com os alimentos escolhidos por um dos vencedores no prazo de uma hora.

E, “No meio do caminho tinha uma pedra”, tinha uma Juliana no meio do caminho. A capitã vencedora é quem distribuiria os conjuntos alimentares. O de Elisa foi para Lorena, o de Izabel para Helton, o de Léo para Janaína, o de Michele para Eduardo e o de Maria Antônia (parei de implicar com a moça que virou “ranço” na internet por ter sido, aparentemente, preservada e vencer a temporada 2018) para Haila.

Helton levou a sério quando não foi ele quem pisou no calo da rival e resmungou da sorte que recebeu. Esqueceu da lata de leite condensado com fígado usados para combalir a colega na sua vez de jogar. Ainda assustou chefs e mezanino arriscando fazer um sorvete no tempo curto. Eduardo passou maus bocados com ostras, Lorena penou com um frango caipira (sem coentro nas iguarias. Sofreu mesmo) e Janaína com uma pancada de ingredientes desconhecidos. Sim, justo Haila aparentou menor sufoco.

O resultado veio sob nova remessa de bronca para cada um entre finas camadas de elogios. Lorena deixou-se afligir por questões pessoais e o psicológico refletiu em mais um prato ruim. Eduardo Richard trabalhou com intensa insegurança bastante criticada por Paola e entregou apenas duas minúsculas ostras para os três chefs provarem. A derrota parecia certa. Helton fez um tal de creme neutro e levou uma chamada a partir daí. O prato de Janaína recebeu boa quantidade de elogios, concorreria ao melhor da noite, não fosse o sal em demasia contido no peixe. 

Por fim, a sobremesa de Haila agradou o paladar dos jurados, porém a ostra empanada (difícil de atingir o ponto ideal) de Eduardo surpreendeu e foi eleita como o melhor prato. A galinha caipira de Lorena ficou na média e a cozinheira garantiu lugar no mezanino. O sorvete de Helton tinha pouco açúcar e uma cor chamativa de comida infantil. Lorena fez um trabalho excepcional, bonito, saboroso. O único defeito foi imperdoável. O excesso de sal levou a taróloga de volta para casa.

Janaína teve uma participação, no máximo, mediana ao longo da temporada. Após o anúncio da eliminação a chef Paola afirmou que a candidata ainda não possuía um estilo próprio, mas que sabia trabalhar com vegetais e talvez devesse focar neles em sua gastronomia. 



9 comentários:

  1. Prato com mto sal, mulher sem sal algum.

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  2. Gostava dela.
    Preferia que o Élson tivesse saído

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    1. Eu também gostava. Infelizmente, cometem esses erros bobos. Se a Haila saísse também estava de bom tamanho.

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  3. Engraçado eu tiraria todos,que pratos horríveis,só gostei daquela tortinha,achei linda,e com uma cara de gostosa, aquele frango caipira,mais parecia vômitos,que nojo a cara daquele prato,tirando a tortinha,mandava todos embora.

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    1. Verdade, o prato estava bem feio. Como podem decair tanto de uma hora pra outra assim, né?

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  4. Quando enncerra a prova, o Helton levanta as mãos e tem só uma bola de sorvete no prato. Na hora da apresentação aparecem 3 bolas. Como assim?

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    1. Muito bem observado! Fui lá conferir o vídeo, somente o Helton alterou o prato. E olha que ele havia preparado dois, um deles com a bola e o outro sem, e a Paola resmungou quando viu as três bolas de sorvete. A desculpa pode ser que o sorvete derreteria um pouco até o Helton ser chamado e prejudicaria a apresentação. Nisso, ele teria aproveitado para enfeitar melhor. Ficaremos com a dúvida.

      Também li os comentários lá no YouTube e ninguém mais notou esse detalhe.

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  5. Com certeza Helton para final, o resto vai sair todos. Principalmente Juliana e esse insuportàvel do Rodrigo.

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