Texto recebido em 21/05/2019
Esse, sim, foi o episódio com o gostinho dos velhos tempos de “O Aprendiz”. Confesso que resmunguei todo desmotivado quando vi na chamada que a tarefa dessa semana seria um quiz.
Nunca fui fã da proposta por: trazer a sensação de que o episódio seria muito curto (e eu queria sempre mais); parecer algo raso e sem ação; aparentar carente de critérios para a avaliação individual, pois ninguém é obrigado a estar ciente ou se lembrar o tempo todo sobre tudo a respeito de sua área de interesse e ainda precisando enfrentar a sorte e o controle emocional para ser o primeiro a apertar um botão.
Obviamente, salvo por uma escolha errada do líder ou por omissão de socorro do mesmo ou de um integrante da equipe, Roberto Justus e seus conselheiros recorrerão, mais diretamente dessa vez, ao histórico de desempenho em todo o programa para chegarem ao candidato ideal à demissão.
Porém a tarefa brigou com a memória turva dos anos de recesso do reality e mostrou o quão empolgante pode ser a disputa de um quiz. Eu mesmo não resisti, deixei para conferir depois as performances, e tive de jogar junto com eles. A propósito, acho que fui mediano, acertei 22 questões (errando quase todas de Esporte), e gostaria de saber se vocês também tentaram responder e quantos acertos obtiveram.
Bom, vamos ao que interessa. O quiz abordava o conhecimento adquirido através de quarenta perguntas de múltipla escolha divididas em quatro temas de pesos diferentes. São eles: Tecnologia (4 pontos), Cultura (3), História (2) e Esporte (1).
Cada resposta correta na primeira tentativa valia 10 pontos. A resposta inicial errada eliminava uma alternativa incorreta e a outra equipe ganhava a chance de acertar a resposta valendo 03 pontos. Cada integrante das equipes ficaria responsável por responder às questões de um dos quatro temas. A partir da metade do jogo o líder teria uma única oportunidade de trocar o responsável.
Gelei quando foram anunciados os líderes, pois são dois de meus favoritos e ser líder representa maior risco de demissão. PC e Erasmo assumiram a frente de suas equipes e usaram a mesma estratégia de consultar o grupo para saber quem se sentia mais confiante com determinado tema.
Muitas apostas altas, como os próprios líderes, decepcionaram pela quantidade de respostas erradas dadas no curto tempo de dois segundos para assimilar os fatos e responder. Tenho fé que isso fez muita gente lá e em casa cair em “peguinhas” como a pergunta sobre quem é o autor do Hino da Independência. Fiquei surpreso de ninguém saber o nome da Skynet, a responsável pela rebelião das máquinas na franquia - iniciada na década de 80 - O Exterminador do Futuro.
Sandra errou bastante no tema Cultura e o “PCclopédia, como fora apelidado por seus colegas antes da participação pífia no quiz, aproveitou a Troca para responder por ela e conseguiu melhorar a pontuação da equipe na categoria. Gabi também errou muito, porém não sinalizou que precisava ser substituída e o líder Erasmo também desperdiçou a vantagem da Troca.
O resultado da competição foi de 376 pontos de uma equipe contra 220 da outra. Onde estava o Gaspa mesmo? A) na equipe que curtiu a recompensa; B) na equipe vencedora; C) na equipe Hashtag; D) em todas as alternativas. Óbvio. Certa resposta!
E a equipe Share participou da Sala de Reunião mais difícil até aqui. Os quatro membros restantes estavam muito abalados, mas precisaram ser sinceros, deixando de lado os laços afetivos em prol do profissional, para apontar, segundo o histórico de colaboração, qual colega teria menos a contribuir para o coletivo nas próximas tarefas. Xan Ravelli foi a mais votada.
A paulista foi correta na sua defesa em pontuar os próprios feitos que beneficiaram sua equipe e, também, em apontar as falhas de Erasmo até ali. Ele, inclusive, salvou Nathan (que sempre pareceu o menos participativo entre eles) da segunda parte da reunião, que ficou mais tensa quando o modelo revelou ao apresentador uma confissão de Gabi, na qual ela e Xan estariam mancomunadas em proteger uma à outra.
A saia justa não pegou bem, Roberto Justus condenou a prática recorrente no programa, entendeu a exposição feita por Erasmo, como um concorrente que se vê em desvantagem, porém aliviou mais uma vez a barra para a ruiva e optou por demitir Xan em detrimento de sua jornada e exclusão na preferência do próprio grupo.
Gosto muito da atuação de Gabi, mas realmente parece haver certo protecionismo para mantê-la no programa e o fato tem esquentado as redes com duras críticas ao empresário.
Enfim, entre os muitos conhecimentos transmitidos pelo Aprendiz, o décimo episódio nos apresentou uma expressão comercial inglesa muito útil para nomearmos aqueles duros momentos em que precisamos ser sinceros e apontar algo negativo na conduta de alguém de grande estima: fearless feedback (feedback sem medo). Me senti como a Paula e a Hariany, no BBB19, ávidas para utilizar novos termos aprendidos. Haha.
Lédson, temos bola de cristal, falamos da Xan esses dias
ResponderExcluirCom ctz Gabi é protegida mas parece q a coisa não anda muito bem pro Justus
https://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/televisao/participantes-de-o-aprendiz-se-revoltam-contra-programa-ameacam-band-26132
Né? Ao menos o Nathan poderia ter saído no lugar dela.
ResponderExcluirAcho uma pena tudo isso, era para "O Aprendiz" voltar com tudo, pra ficar. Mas tenho esperança de um desfecho legal e nova temporada garantida.