Não é de hoje que o Big Brother Brasil mexe com os ânimos dos brasileiros. Entre muitos risos e momentos emocionantes se sobressai a expectativa de um final feliz para o grande vencedor. E não é por acaso que as pessoas (em especial os fã clubes) se sentem tão vitoriosos quanto o participante ganhador da competição. Todos querem seu lugar ao sol. Principalmente quando há a identificação com algum participante. Vencer lá seria o equivalente a vencer aqui fora. Nesse quesito, o programa consegue atingir seu objetivo seguindo a mesma fórmula que iniciou no primeiro programa. O brasileiro, em sua natureza, possui uma visão dualista do mundo. Em outras palavras, tem que haver pessoas más para serem vencidas por pessoas sofredoras, batalhadores e BOAS. Quem não se enquadra nessa visão? Quem não gostaria de ver toda a maldade ser punida e a bondade sair laureada com todos os adornos pertinentes ao vencedor? Não ´algo somente brasileiro, mas poderia ser facilmente dito que pertencente a natureza humana. Só que nisso tudo se apresenta um grande problema: a sociedade do início dos anos 2000 ainda é a mesma em 2019?
O que mais tem chamado atenção nessa edição de 2019 é a presença forte de militâncias sociais e de seu papel na construção de um quadro social melhor. E de fato sua presença no programa é importante, pois se o mesmo tenta retratar a sociedade não poderia deixar de fora essa parcela significativa. A representatividade é algo salutar para o esclarecimento das mazelas sociais e, quem sabe, até mesmo para provocar a reflexão sobre nosso quadro social. Todavia, o que se vê nessa edição é algo diferente. Parece não mais se tratar de representatividade, mas de ataques que destilam tanto ódio quanto possível. A comunicação entre os participantes é podada quase que a todo momento por esses representantes. A intolerância tão combatida acaba por ser utilizada de volta numa espécie de círculo vicioso onde intolerância e desconforto parece gerar mais intolerância e desconforto. Lá, parece que tudo o que se vai pronunciar é algo negativo. Mesmo não sendo essa a intencionalidade de muitos dos participantes! E essa tática pitoresca parece não estar ajudando. Na verdade, está piorando o que se projetava melhorar. Discursos raivosos dissimulados de aulas sobre educação do caráter estão se tornando, ocasionalmente, demonstrações gratuitas de desrespeito com os variados modos de pensar do ser humano. Não importa o se diga, desde que o que se pronuncie passe pelo crivo rigorosíssimo dos “portadores da verdade humana”. O discurso dos não pertencentes ao grupo deles podem ser julgados, condenados e executados segundo os ditames dos mesmos. Mas o mais interessante é que essa situação só é válida para os outros. E eles? Não erram? São tão perfeitos ética e epistemologicamente assim? Em suma, tal prática não está mais educando e entretendo o público. Ao contrário.
Dito isso, como toda ação gera uma reação, o que aconteceu foi que a audiência do programa caiu. E parece não ter salvação. No entanto, ainda dá para “salvar” o programa. Cumprido o cunho de esclarecimento moral, o que resta seria o entretenimento. A participação da internet foi e é importante para o respirar do programa e isso é tão verdade que até mesmo a produção está mais alinhada com os internautas, mostrando assim uma postura de respeito para além dos telespectadores do sofá. Que fique claro o cunho dessa discussão: não se está invalidando a militância social. O que se pede é que haja coerência no que se milita assim como também se abra espaço para que o lazer de observar os momentos dos participantes em sua “normalidade” seja pauta do dia também.
Francisco Eduardo Leite - mf.canarinho@gmail.com
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O último parágrafo representa resumidamente a real decepção da maioria de nós instisfeitos: militar, sim, mas não apenas isso e sem ser chato. Para mim, um ótimo exemplo de que isso pode funcionar: o Ilmar (BBB17). Falava a respeito dos índios sem exaurir ninguém e ainda lutou contra o próprio vício em cigarro de forma honrosa, ao mesmo tempo em que marcava presença no programa como pessoa e como jogador.
ResponderExcluirAinda acredito que há salvação para o BBB19, até que não está tão perdido como pareceu que já estaria.
Concordo contigo que o formato do programa tem um viés maniqueísta e que a representatividade social esteja presente no programa. Para mim, a introdução de intelectuais no programa BBB se deu a partir de 2005 com Jean Willys, ou seja, trouxeram a posteriori o psicólogo, sociólogo, antropólogo, diplomata, cientista social, professores universitários que sempre se deram mal no programa, com exceção de Jean. Gleici foi a única militante política que venceu o BBB. Outros foram cowboys, vendedor de coco, vendedor de verdura, bad boy, babá, boia fria, advogada, protetora de animais e por aí vai. O que distingue este bbb-19 dos outros e, talvez por isso não dê ibope esperado, é que esses participantes decidiram não enveredar pelo atrito aberto e claro, digamos, o barraco. Preferiram fazer a guerra fria, "educada", mas fria. Um certo zelo consigo mesmos. Não concordo contigo que os militantes se mostrem donos da verdade ou imponham suas convicções políticas ou de lutas específicas aos outros e sim oferecem outra percepção dos fatos. O que percebo é a preocupação deles em corrigir ou pelos menos mostrar que determinados termos ou palavras estão imbuídas de preconceitos, racismo etc. que podem ofender a quem está em tais situações de humilhação social. Isso é evolução cultural que se atrita com o arcaico. Não é vitimismo deles, porque negros, pobres e homossexuais já são vítimas por si sós dos preconceitos sociais que não queriam ser. A queda na audiência se deve, a meu ver, ao telespectador acostumado de ver um BBB violento e não pacífico. Amor e ódio movem as pessoas. O pacifismo não, acalma. Como são sentimentos contrários que fazem alguém vencer e alguém perder, mobilizando toda uma neurose social de violência, a ausência de ambos deixa a plateia irritada. A internet tem uma coisa negativa: está nos deixando raivosos, intolerantes e pseudo sabichões. Ninguém é dono da VERDADE DA VIDA, somos donos das nossas opiniões, visões de mundo. Mas parabéns pelo texto, porque a sua abordagem suscita outras abordagens para aprimoramento da reflexão. BBB é jogo que não agrada a todos, é caixa de surpresa até para os coordenadores que escolheram os participantes. Uma coisa é o participante na entrevista que pode enganar o entrevistador, outra coisa é o que ele pretende fazer na casa. Portanto, cada BBB é uma "novela" diferente que pode agradar ou desagradar com o seu enredo próprio.
ResponderExcluirLuiz Lima voce esqueceu do Bambam que é o homem que tem musculos e as idéias raquiticas rsrsrs
ExcluirÉ o vendedor de coco, o Bambam.
Excluira~e vrdd
ExcluirEduardo, em nenhum momento os negros militantes do BBB19, especialmente Gabi e Rodrigo, destilaram ódio contra os brancos. Ao contrário, eles primam pela delicadeza, paciência, e respeito até no tom da voz.
ExcluirMilitâncias a parte, todos hão de convir que esse BB tá chato demais. Quem consegue assistir mais se cinco minutos essa casa sem graça? Teria que existir pelo menos um participante com carisma. Acredito que a Hanna era essa pessoa. Até as edições estão estão chatas. A produção tem que se virar nos trinta para tirar alguma coisa que pretenda a atenção do público. Pela fala do Thiago, acredito que eles tenham desistido dessa edição ....A audiencia agradece.
ExcluirEsse BBB tá uma vergonha de assistir sem emoção nenhuma
ResponderExcluirO Diego Sabádo tem razão: as pessoas estão com medo de jogar e saírem rejeitadas. Ainda mais com várias Gleices no elenco.
ResponderExcluirDe fato, caríssimo Luis Lima, nossas concordâncias se alinham perfeitamente. Também foi importante sua exposição acerca dos perfis psicológicos e sociais que participaram do decorrer das edições. As reivindicações sociais que apareceram ao longo desse tempo no Big Brother foram de extrema importância para se deslocar, mesmo que por um instante, os holofotes do que é entretenimento para o que realmente necessita de ser mostrado e; quem sabe, corrigido ou amenizado ao máximo: o preconceito em sua forma mais famigerada. Todavia, nossa discordância se deu por conta das práticas educadoras de dois participantes, Rodrigo e Gabriela, que ao meu ver, carecem de mais engajamento por parte dos mesmos. E digo isso não porque eles não sejam engajados com as causas sociais que eles tanto evocam, mas por fazerem isso em determinadas situações e com determinadas pessoas. Acredito que concordes comigo que uma fala ou atitude que aparente preconceito (mesmo que a nível inconsciente) deva ser reestruturada independente de quem as perpetre. Com relação a isso, acredito que concordaremos também. O problema é que não ocorreu tal atitude pedagógica dos dois participantes em questão. Irei citar uma ocasião especifica para elucidar o que falei a pouco lembrando que não foram muitas, mas independentemente da quantidade, o engajamento deve ser de “de corpo e alma” e não ocasionalmente. O fato que trarei à baila será a ocasião onde a participante Elana proferiu a expressão “negra linda” e Rodrigo, de imediato, corrigiu a participante afirmando ser redundante dizer algo assim. E logo após isso, saiu do cômodo, deixando Gabriela para “explicar o que havia tentado fazer com Elana”. Toda educação é válida. Principalmente se objetivar a elevação do espírito rumo a educação do caráter. O problema reside, de início, no fato do sociólogo ter desconsiderado um fator muito importante: o regionalismo linguístico. O Brasil é um país muito grande e grande é sua variação cultural. Talvez na região da participante, especificamente o Piauí, esse tipo de fala expresse apenas o que aparenta, ou seja, um elogio gratuito e sem nenhuma intenção de ofender ou rebaixar ninguém. Como sociólogo que ele é, com toda certeza ele deve saber que existem formas diferentes de expressar um sentimento (seja ele positivo ou negativo). Porém, nem ao menos se deu ao trabalho de entender que, o que a participante quis fazer, foi apenas tecer um elogio singelo e com muito esmero. Mas a grande questão não encerra ai, pois momentos depois, no mesmo cômodo, tanto Rodrigo quanto Gabriela presenciaram um comentário de intencionalidade racista e nada fizeram. Me refiro a fala da participante Paula que ao se referir a sua própria avó a classificou como “negra azul”. Os dois ouviram isso e não foram capazes de dizer uma única palavra de reestruturação conceitual para Paula. O que dizer sobre isso? Então será, a partir de agora, “dois pesos e duas medidas”? A conveniência do discurso superará a resiliência militante? Outra situação ocorreu quando Gabriela falou “negra maravilhosa” na frente de Rodrigo e o mesmo não a corrigiu dizendo ser pleonasmo. Duas falas que expressão o mesmo sentimento (Elana e Gabriela) e somente uma deve ser corrigida? Porque ele não “educou” Gabriela nesse momento? Mas enfim...
ResponderExcluirFico feliz em ver que existem pessoas que se desprendem de um tempo, muitas vezes raro de se sobrar, para ler o posicionamento de outras pessoas. Foi um imenso prazer, caríssimo Luis, ter tido essa oportunidade de conversa. E digo, de antemão, que até mesmo em nossa discordância existe um respeito louvável. E essa atitude, mediante os tempos atuais onde a internet é o Coliseu contemporâneo, presenciar tal atitude respeitosa me faz acreditar que a discussão dialética ainda vive. Um grande abraço.
Vc não acha que falar "negra linda" e "negra maravilhosa" são duas colocações diferentes? Ou seja, uma especifica à questão estética já q negros para uma parte da cultura branca chega a ser feios, parecidos com primatas? Já "negra maravilhosa" diz respeito ao caráter ou a índole que aí sim não pode ter pleonasmo?
ExcluirLuis LIma ! 'negra linda' - 'negra maravilhosa'
Excluirvoce acertou na mosca a quilometros de distancia. Parabens!
Esse negocio de Paula dizer que sua avó é negra no dia de ver a fsamilia no almoço do anjo que ela ganhou nem mostraram a avó dela kkkk (proposital) para proteger a Paula de seu deboche mentiroso. Até ela mesmo ficou preocupada e questionou o porque sua avó não apareceu. Hariany até a consolou dizendo que as vezes ela poderia estar acupada mas a mesma não engoliu essa. Eu percebo nos detalhes tudo.
ExcluirChacrinha chegou dar 90 pontos de audiencia a cada 100 televisões ligadas 90 estavam no velho guerreiro. O Homem do Sapato branco Jacinto Figueota Jr. que tinha um programa direcionado para as causas sociais foi a maior audiencia da TV Brasileira chegava dar na Globo neste horário 95 pontos...a cada 100 televisões ligadas 95 estavam no Jacinto Figueira Jr. Novelas davam 70, 80, 90 pontos as vezes na Globo. Jornal??? quando dava na hora...atenção para o toque de 7 segundos os pontos já subiam para o máximo prá cima. Etc...etc...etc...mas tudo isso também além da copetencia dos diretores programadores da TV não se tinham tanta prataformas de entretenimento como agora. Só o celular já come uns 30 pontos sozinho das audiencias da TV. Aí depois vem a TV Fechada com centenas de canais super legais que tiram mais uns 30 pontos das audiencias da TV. Tirando o Super Dotado Escritor de Novelas João Emanuel Carneiro, fenomeno da Globo que consegue atrair milhões de espectadores de todas as faixas etárias para mergulharem de cabeça em suas estórias fascinantes de novelas o que sobra para os outros diante de tantas opções de entretenimento hpje fora e dentro da TV????.
ResponderExcluirBBB , Jornal Nacional, e novelas são as maiores audiencias da Globo. BBB só perde para a novela das 9 e mesmo assim neste BBB19 tá quase empate com Agnaldo Silva - O Sétimo Guardião. BBB está em média dando 27 pontos. Juntando todos os canais da televisão brasileira ele só perde para a novela das 9 (nove).
Cada BBB de cada ano tem um enredo diferente, uma história que se vai se abrindo diferente, algumas coisas mudam. Tem gente que diz que só pobre vence o BBB (são muitos comentários sem noção) falando a grosso modo. Aline era pobre e foi escorraçada com 95% dos votos se não mke engano. Então não é por ser pobre que o povo vai lhe dar o direito de vencer o programa e sim suas atitudes, seu caráter, suas qualidades de Grande Irmão, suas habilidades de convivencia, sua humildade e etc...Diego Alemão é de familia classe média alta, conheço até uma parte da familia dela aqui em Uberlandia-MG, familia Gasques, tem estudio de gravação no Campos Umuarama, O homem da casa Quimico de uma grande empresa de allimentos e etc...Siri mora há anos aqui em Uberlandia, veio pequena para cá chegou a se casar depois do BBB com um fiho ou neto não me lembro do Juarez teixeira do poderoso grupo de laticinios Teiceira, conhecido meu. Aproveitando o ensejo para dizer que Mauricio Ricardo é daqui de Ubelrnadia também, não saia da Praça da Bicota no final da Avenida Floriano Peixoto - Centro. Rafael filhos de fazendeiros. Fernanda Keulla advogada classe média alta. e etc...
Voltando a sinopse do BBB para resumir...Todo BBB tem uma historia forte que se desenrola. Desta vez no BBB19 graças à Deus uma História linda de união, discussão de matérias pertinentes a vida atual mostrando que dá para competir sem precisar criar antagonistas e protagonistas. Parabéns aos que produzem, dirigem e apresentam o Big Brother Brasil.
se divesem oque fazer no dia seguinte nao davam assistindo este tal bbb😱
ResponderExcluirConcordo com algumas coisas, porém venho aqui discordar de uma simples questão... Você confunde opinião com preconceito velado e enraizado, vivemos num país onde o preconceito foi embuido dentro de nós e cabe apenas a nós sairmos desse circulo, por isso digo que temos que tomar cuidado, pois existe uma grande diferença aí! Da para ser intolerante com opinião... Mas não dá para ser intolerante com intolerancia! E essa é a singela diferença, o que vejo acontecendo é uma parcela grande das pessoas com raiva da militância e sua tentativa de educação, simplesmente pq identifica no intolerante falas que no seu cotidiano usa! E como essa pessoa não se considera intolerante, e provavelmente é muito orgulhosa para olhar para si mesmo com o olhar critico, prefere ter ódio de quem ensina e usar o discurso invertido usando a premissa de que o opressor está sendo oprimido... É no mínimo cômico!
ResponderExcluirConcordo. E digo mais, está havendo uma onda de anti-intelectualismo no Brasil, repercutindo isso nas pessoas q militam por Justiça Social, criminalizando algumas lutas. É visível nas redes sociais e claro o BBB espelha essa aversão por militantes como Diego, Gustavo, Paula e Hari. Porque eles são a amostragem estatística dessa sociedade mais anti-intelectualista, anti-luta.
ExcluirPessoal, será que precisa escrever textos quilometricos para dizer que esse BBB tá uma bosta?
ResponderExcluirJa era, acabou.
Vou mandarbpra vc todos os resumos dos textos quilometricos kkk
ExcluirNeto Rio, concordo com vc e incluo os comentários tb extensos como os meus, serem chatos de ler. Tenho tentado, mas não consigo ser sucinta qdo quero expor meu pensamento. Aproveito para me desculpar com vc e todos que tb sentem isso. Abs
ExcluirHanne, não foi bem pra você, mas tá valendo.. brincadeirinha...
ExcluirOi, Hanne. Seus textos não são prolixos. Também tento não esticar, mas às vezes já temos muito a comentar e vai tudo em uma tacada. O que cansa são repetições, e longas.
ExcluirNeto Rio concordo plenamente com vc, não consegui ler quase nada pois são textos tão longos que a gente se perde pois começa falando de um assunto e vai pra outro e outro e no fim nem sei mais qual era o tema kkkkkk
ExcluirMuito chato ler textos longos..Muito prolixos. Estamos falando de entretenimento. O BB existe para entreter as pessoas, sem comprometimento de mais nada. Quem gosta desse tipo de jogo, não está suportando ver essa casa com esses participantes sem comprometimento com o jogo. E não adianta ficar tecendo conceitos em cima de classe social, de militância, de preconceitos, etc. Porque esse está sendo o pior BB de todos os tempos, graças as torcidas ensandecidas aqui fora, que acabaram com o jogo logo nas primeiras semanas.
ExcluirEmbora reconhecendo que estava enganada qdo me auto criticava por não conseguir ser menos prolixa em meus comentários, gostaria de deixar aqui minhas impressões, sem me aprofundar em sociologia, filosofia, ou qualquer estudo sobre o comportamento humano na sociedade, mas como simples espectadora de BBB e sobre o que li no texto, juntando com alguns comentários:
ResponderExcluir1- Não é por falta de barracos que o público está abandonando essa edição do BBB. Eu particularmente nunca gostei de acompanhar a Fazenda justamente por não achar necessário tantas brigas teatralizadas, em uma situação de confinamento que por si só já geram conflitos de forma natural. O Boninho chegou a comentar, antes do programa começar que esse seria mais calmo, sem brigas, talvez por ter visto o que passou a Record com as críticas sobre o tema tão explorado em sua ultima edição do reality e confesso que vibrei com a notícia. Sempre apreciei participantes que não são barraqueiros, e se mostram educados, guerreiros para se jogarem e mostrarem suas verdadeiras personalidades, sem contudo tb serem plantas. Como exemplo posso citar a Carol, o Gustavo e o Diego, dessa edição, a Vivian Amorim, e o Ilmar(BBB17) e a Juliana(BBB16);
2- Até bem pouco tempo, 1 ano atrás prá ser mais precisa, a Gleici foi constestada pelo Tiago qdo disse que estaria ali para representar seu estado, pois o BBB não era local para levantarem bandeiras. Nessa edição podemos ver que a produção mudou radicalmente de opinião a esse respeito e fez questão de selecionar entre seus participantes pessoas que viessem sim, até mesmo antes de lutar pelo premio, mas para expor seus traumas e posições de desconforto diante do que sofrem na sociedade, sendo que não foram avisados que esses seus direitos não incluía inibir, a opinião dos outros participantes, que tb podem e devem se expressar da forma que lhes convier, e esse debate talvez fosse o que geraria algo de positivo para o programa e não a forma como eles tentam calar quem lhes contraria, assumindo inclusive que estão ensinando como devem se comportar, faça-me o favor!!
3- Concordo com quem citou o Ilmar que era um militante petista, ativista na defesa dos índios, que muitas vezes chegou a fazer breves comentários no programa, de forma até esclarecedora para o drama que esses povos viviam, e eu o ADORAVA. Fiquei totalmente impactada com a maldade que fizeram com ele, protagonizada pelo casal Emilly e Marcos naquele programa ao vivo sobre um problema de cunho totalmente particular. Confesso que chorei com ele. A partir dali deixei de assitir o programa no ppv, como fiz agora.
4- Além do primeiro tópico que citei, na mudança de métodos e conceitos adotados pela Globo e impostos aos participantes, tb vi algo que antes era tido como proibido: ter algum vínculo de parentesco com funcionários da casa, e nessa edição colocaram dois atores da emissora, que a meu ver gera um vínculo ainda maior e proteção escancarada nos paredões que estejam, vide o último onde o Rodrigo foi salvo, contrariando todas as enquetes, incluindo o trabalho primoroso do Votalhada, que mesmo não tendo valor oficial, nos dá um parâmetro dos resultados.
Finalmente o BBB19 será sempre lembrado como o pior de todos, repito não pela falta de barracos, mas pelo erro de quem selecionou o elenco e não soube detectar que trariam problemas policiais e de audiência ao invés de bons debates esclarecedores para a sociedade.
Hanne acabei de criticar os comentários longos mas TB acabei de queimar minha língua lendo o seu, otimo texto! Não foi curtinho mas foi esclarecedor, palavras de fácil entendimento, não saiu da pauta e super gostoso de ler! Adorei e concordo muito com sua linha de raciocínio, abraços.
ExcluirOi Rubia, obgda por seu carinho. Tenho estado afastada de comentar aqui no Votalhada como fazia tempos atrás, mas uma vez ou outra sou picada pelo bichinho e escrevo algo. Prazer em ve-la por aqui. Abs
ExcluirAcho até pertinente dos participantes não procurar jogar neste BBB pois aqueles que jogaram como por exemplo Hanna, Diego saíram e achei até agora injusto a saída deles por jogarem e vejo que os que estão ainda já eram pra ter saido por isso que quando escolherem no paredão saiba escolher pra não fazerem injustiças .
ResponderExcluirVerdade, têm que dançar conforme a música. Por isso toda essa falsa comunhão.
ExcluirAcho engraçado que muitos que votaram nos paredes passados para tirar quem estava jogando, exceto a Rãna, agora terão que aguentar esse programa que já acabou. Parte da culpa desse fracasso também é dos torcedores fanáticos. Nao adianta reclamar agora, não é?
ResponderExcluirUm Brasil que lê pouco livros, há a impaciência e preguiça de ler grandes textos. Acostumado a frases de efeito e discursos clichês, a reflexão profunda e detalhada cansa os olhos e a mente q não fazem o exercício da leitura. Só isso. O brasileiro é mais imagético.
ResponderExcluirTalvez o problema não seja preguiça de ler, mas preguiça de ler texto chato!! Eu mesma passo boa parte do dia ouvindo e lendo sobre política e quando quero desotopilar o fígado venho ver um pouco sobre BBB e acabo encontrando os mesmos assuntos, isso se torna extremamente cansativo pra mim e nem leio mesmo, pq na minha visão BBB e entretenimento e não jornal! Tem muita gente que escreve textao gostoso de ler pois fala sobre o participantes e a visão do que está ocorrendo dentro do jogo e é isso que interessa pra quem veio ler sobre BBB... Além do mais o país já está por demais saturado de falar sobre divisoes, branco/preto, magro/gordo, Rico/pobre e o pior de todos é a divisão dos politizados/alienados... tem um grupo que se diz politizados e adora desmerecer quem não pensa como eles chamando de alienados e quer encaixar isso em todo tipo de assunto pra se mostrar intectual, isso dá sim muita preguiça e não leio mesmo não, chato demais.
ExcluirGente, ler muito e fazer palavras cruzadas podem evitar o Alzheimer. É um exercício do cérebro para ativar os neurônios. Risos.
ResponderExcluirrsrsrsrsrsr
ExcluirEta gente sem graça, chata, os melhores perfis foram embora! Só salva as tiradas da Paula e Hariane, o resto é só do mesmo! Os negros formaram um grupinho que se proteje, a Carol só pensa em malhar, Isabela é muito chata! Tereza também!
ResponderExcluirPara mim, nunca houve um BBB tão manipulado pela Globo como esse! Querem um negro como campeão de qualquer jeito! Está muito claro!
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