Leo superou Ramiro em disputa técnica com cúpula, viennoiserie e chocolate “vivo”.

Acabou a doce maratona: Leo Salles venceu a 2ª temporada do MasterChef Confeitaria nesta terça (11), superando Ramiro Bertassin numa final tensa, técnica e cheia de “minutagem” no talo. “Está para além do troféu ou do prêmio, é vencer na vida”, celebrou o campeão — aquele papo reto de quem atravessou altos e baixos e terminou com o troféu na mão.

A decisão exigiu um menu final com técnicas que são a praia do Ramiro — cúpula de isomalte, trabalho de chocolate, domo — e Leo não escondeu: foi pancada. “Entregar todas as técnicas exigidas ali foi bem complexo e muitas delas, como o domo, eu nunca tinha feito”, admitiu. No meio da pressão, o maior vilão foi ele mesmo: o relógio.

Ainda assim, Leo segurou a bronca e entregou o que prometeu: “minha verdade nua e crua”. Sem personagem, sem floreio. “A gente se sente inseguro, mas concluir e fazer valer a pena é ser honesto e ser humano”, disse. A marca registrada que ele leva do programa? Honestidade — saber impor, acolher e falar o que precisa ser dito.

A trajetória foi daquelas de reality bem editado: curva de aprendizado, percalços, recuperação e… título. “O mundo é seu. Vai lá e faz acontecer. Se errar, tá tudo bem: você volta e arrasa”, resumiu, quase deixando um manual para quem assiste em casa.

Sobre o prêmio e os próximos passos, nada de pressa: Leo quer digerir o momento antes de anunciar planos. Só uma certeza ficou no ar, com gosto de final feliz: “Vocês vão ver muito Leo Salles por aí.”

O que aconteceu no 10º episódio? (Final)

A final da 2ª temporada foi daquele jeitinho que derruba confeiteiro no relógio: três sobremesas, cada uma exibindo uma técnica obrigatóriaviennoiserie (massa folhada), cúpula transparente e decoração de chocolate com movimento. Leo Salles e Ramiro Bertassin entraram focados, e a bancada virou laboratório de precisão.

No mezanino, a climatização era de torcida organizada: eliminados de volta para prestigiar a dupla e famílias presentes dando gás (e chorinho, claro). Tudo sob os olhos de Diego Lozano, Erick Jacquin e Helena Rizzo — e com reforço de respeito: Antonio Bachour, duas vezes eleito o melhor chef confeiteiro do mundo, entrou como “assist da elite” na primeira etapa, ajudando o trio de jurados a calibrar o sarrafo.

A dinâmica cobrou de tudo um pouco: leveza e laminação na viennoiserie, transparência impecável na cúpula (sem bolha, sem rachadura) e dominância de temperagem na decoração “em movimento” — aquele chocolate que não é só bonito; se comporta. Leo e Ramiro entregaram narrativas diferentes no prato, mas com o mesmo recado: final de confeitaria é técnica + sangue-frio.

Depois do giro completo de avaliações, Leo Salles levou a melhor sobre Ramiro e ficou com o troféu do MasterChef Confeitaria 2025. Final emotiva, mão firme, e um detalhe que pesou: consistência na execução das três propostas com assinatura de sabor. Resultado: campeão com pinta de quem ainda vai render muito VT doce por aí.



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Créditos: BAND/MasterChef