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Foto: Reprodução/Instagram |
Se alguém ainda tinha dúvidas de que Virginia Fonseca vive em uma realidade paralela, sua viagem a Dubai tratou de confirmar. Aos 26 anos, a influenciadora desembarcou nos Emirados Árabes com os três filhos, babás, amigos (sim, incluindo Lucas Guedez), e uma disposição invejável para torrar dinheiro — e ostentar, claro. A hospedagem? Um "simples" hotel com diárias que podem chegar a R$ 500 mil. Isso mesmo: meio milhão por uma noite no Atlantis The Royal. Mas relaxa, gente, que na baixa temporada deve cair pra uns R$ 7 mil — quase de graça, né?
Mas o luxo não parou por aí. Em seu momento “boas-vindas à realeza”, Virginia recebeu um buquê de 500 rosas vermelhas da loja Maison Des Fleurs, avaliado em quase R$ 19 mil. Tudo muito delicado, muito humilde. E porque o tempo é valioso, ela também ganhou um relógio Rolex Lady-Datejust cravejado de diamantes, no precinho: R$ 178 mil. Tudo acompanhado de um bilhetinho filosófico, porque ostentação com profundidade vende mais.
Na hora do lazer, nada de areia e guarda-sol simples. A musa do empreendedorismo optou por um bangalô de luxo no beach club da Dolce & Gabbana, por módicos R$ 10 mil, com cama flutuante, piscina infinita e uma garrafa de vinho rosé inclusa — porque, né, ninguém é de ferro. Já o jantarzinho casual com os amigos? Custou mais de R$ 20 mil, com direito a caviar, champanhe, confete e show. Nada mal pra quem só queria uma coisinha leve antes de dormir.
E pra voltar pro Brasil? Nada de ponte aérea ou fila no check-in. Os amigos voltaram de classe econômica premium, coisa de pobre que ainda tenta um pouco de conforto. Mas Virginia? Silêncio total. Se foi de primeira classe, gastou perto de R$ 86 mil por cabeça. Porque luxo, meus amigos, não é sobre mostrar… é sobre nem precisar dizer.
Agora, vamos pensar: enquanto influencers de quinta categoria estão sendo investigados e até presos por prometerem “vida de luxo” em jogos ilegais como o famoso “jogo do tigrinho”, outros simplesmente vivem a ostentação real — e legalizada — sem pestanejar. Será que o problema é só o golpe… ou o modelo de vida vendido a milhões de seguidores que sonham com Dubai, mas mal conseguem pagar o boleto da Claro?
A pergunta que fica é: quanto dessa farra toda está sendo financiada por gente que acredita que uma roleta digital vai levar à mesma vida de luxo? Ou será que, no fim das contas, todo mundo está jogando — só que com regras diferentes?