e só consegue ser o chato da vez
Sabe aquele tipo de pessoa que vive tentando forçar piada em todo momento, mesmo quando ninguém está no clima? Pois é, em todo reality — e também na vida — esse personagem sempre aparece. Ele se acha o mais espirituoso da roda, solta piadas internas que ninguém entende e ainda insiste em explicar a referência como se o erro fosse dos outros, não dele.
O problema é que, ao invés de gerar leveza, esse comportamento acaba criando um clima constrangedor. A pessoa insiste em ser engraçada mesmo quando claramente não está funcionando. E pior: quando não recebe risada, tenta compensar no grito, na repetição ou no deboche. O “engraçadão” vira, sem perceber, o famoso “chato do rolê”.
Essa postura cansa. E não é só nos realities. Na convivência real, esse tipo de atitude desgasta o ambiente, atrapalha conversas e dá a sensação de que tudo precisa girar em torno de uma performance. Quando a graça não é natural, o esforço pra chamar atenção se torna incômodo.
No fim das contas, o que deveria ser uma tentativa de descontração vira peso. O “engraçado forçado” deixa de ser divertido e passa a ser aquele que ninguém quer por perto. Figurinha repetida, e das que a gente sempre tenta trocar.
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