De Virgínia Fonseca a Ronaldinho Gaúcho, artistas e influenciadores viraram alvo de investigações sobre apostas e criptomoedas

As CPIs realizadas no Congresso Nacional nos últimos anos têm mirado um grupo inusitado de investigados: as celebridades. Vários nomes conhecidos do público foram convocados para prestar esclarecimentos em investigações sobre esquemas ligados a apostas esportivas e fraudes com criptomoedas. A presença desses famosos nos inquéritos levantou discussões sobre o impacto da influência digital em campanhas de risco.

Entre os nomes mais comentados, está o da influenciadora Virgínia Fonseca, que foi chamada a depor na CPI das Apostas Esportivas. O motivo foi sua participação em campanhas publicitárias de sites que hoje estão sob investigação. Ela compareceu ao Congresso para prestar esclarecimentos.

Já o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho enfrentou a CPI das Pirâmides Financeiras por sua associação com a empresa 18K Ronaldinho, acusada de operar um esquema de pirâmide com criptomoedas. O caso ganhou notoriedade nacional, e Ronaldinho chegou a comparecer pessoalmente à sessão após recusar os primeiros convites.

Outros nomes da televisão também foram envolvidos. Cauã Reymond e Tatá Werneck, por exemplo, foram convocados pela mesma CPI por conta de campanhas publicitárias feitas para a empresa Atlas Quantum. Ambos recorreram ao Supremo Tribunal Federal e conseguiram habeas corpus para não comparecer às audiências.

As convocações levantam o debate sobre o papel da fama em campanhas comerciais e a responsabilidade de quem empresta sua imagem a produtos e serviços. Ao mesmo tempo, o movimento reforça o impacto que os influenciadores exercem sobre o público e o olhar atento das autoridades sobre possíveis abusos.


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