Milhões de pessoas foram surpreendidas por um grande apagão que atingiu Portugal, Espanha e partes da França nesta segunda-feira (28). A falta de energia causou caos em cidades como Madri e Lisboa, com metrôs parados, semáforos desligados e falhas graves na comunicação. Aeroportos registraram atrasos e voos cancelados.
Especialistas revelaram que o sistema colapsou após uma queda repentina de 15 gigawatts — o que representa mais da metade do consumo espanhol. A operadora Red Eléctrica negou a possibilidade de ataque cibernético, mas investiga falhas no sudoeste da Espanha como ponto de origem do apagão.
Hospitais funcionaram com geradores e muitos serviços públicos foram interrompidos. Em algumas regiões, a energia já foi restabelecida, mas o clima é de alerta e preocupação. Autoridades afirmam que a apuração do que provocou o blecaute pode demorar semanas.
Enquanto isso, circulam boatos nas redes sociais — e os governos alertam: evite compartilhar informações não confirmadas. O caso segue em investigação e novos desdobramentos devem ser divulgados em breve.
Com o apagão, população esvazia prateleiras e enfrenta escassez de alimentos
O apagão que atingiu Espanha, Portugal e partes da França em 28 de abril de 2025 causou não apenas transtornos no transporte e nas comunicações, mas também provocou escassez de alimentos em algumas regiões. Em Lisboa, a população correu aos supermercados em busca de itens essenciais como água, leite e enlatados, o que resultou em prateleiras vazias e longas filas.
Além do pânico momentâneo, o blecaute afetou diretamente os sistemas de refrigeração dos estabelecimentos, comprometendo a conservação de alimentos perecíveis. Sem energia para manter os produtos em condições ideais, muitos mercados optaram por fechar temporariamente as portas, aumentando ainda mais a sensação de insegurança entre os consumidores.
As autoridades informaram que a energia foi restabelecida em boa parte dos locais afetados ainda no mesmo dia, mas reforçaram que a investigação completa sobre as causas do apagão pode levar semanas. Especialistas alertam para a disseminação de fake news sobre o episódio e pedem que a população aguarde apenas informações oficiais.
Foto:Adri Salido/Get Images
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