Texto recebido em 25/04/2023

Antes de começar meu último "textinho", quero pedir aos amigos, paciência, nem que seja para lê-lo em fragmentos, pois receio que a conversa será longa,... rsrsrsrs.
Eu sempre começo comentando o BBB, ou a Fazenda, dizendo que cansei de cuidar da minha vida e, chegou a hora de cuidar da vida dos outros.
Pois bem, é chegado a hora de voltar a cuidar da minha vida e deixar de cuidar da vida alheia.
Como o tempo se desgasta rápido, não?... 100 dias que passaram tão rápido quanto ao mesmo tempo que foram estressantes, longos e tensos.
E antes de partir para o que faltou dizer do BBB 23, quero falar rapidamente sobre aqueles que ainda faltaram dizer.
Ricardo Alface e Larissa...

Ricardo

Eu vou deixar de lado os sarcasmos e apelidos nesse texto, porque nesse momento final não convém mais. Principalmente diante a tudo que preciso dizer seriamente, diferente de outros textos meus, onde priorizava e tinha até então o programa como entretenimento, do qual deixou de ser.
Muito já foi dito sobre Ricardo, um dos melhores jogadores dessa edição, se faltou algo para seu jogo ser impecável e ele ter se consagrado campeão, foi sua própria falta de personalidade.
Dificilmente um "vira casaca", que faz jogo duplo garante um lugar no pódio final. 
Por determinado momento, Alface foi meu preferido e por outros se tornou meu ranço, foi incoerente e talvez um tanto perturbado como bem disse o Cesar Black.
E o simples ato de classificar Domitila como mala, em seu último queridômetro depois daquele grude todo com ela, já explica suas incoerências e um certo desequilíbrio mental, o que não quer dizer que não tenha inteligência suficiente para progredir muito na ida aqui fora pós BBB. Sucesso "doidinho".

Larissa

Quanto a Larissa, não tenho muito mais o que dizer do que já não disse no texto da sua primeira eliminação, além de apenas acrescentar que aprovei mais, a versão 2.0.
Larissa voltou determinada, mais leve do que quando estava atrelada ao Fred Boco, porém discordo que tenha movimentado tanto o jogo e que tenha sido a paladina da justiça que fez as desérticas crescerem no jogo.
Pois Amanda, Aline e Bruna, já tinham forças aqui fora, onde as torcidas se juntaram para fortalecê-las a cada paredão, independente de Larissa ou não.
Após a volta dela, as 3 finalistas, conseguiram algumas informações, mas poucas e irrelevantes, já que ainda foram para vários paredões, entre provas BV, e outras provas vencidas ou sempre 2 desérticas contra 1 do fundo do mar, nos paredões, elas foram se mantendo no jogo, e Larissa mesma, não ganhou mais nada.
Se teve relevância para as 3 desérticas, na volta de Larissa, foi o fato de levantar a auto estima das finalistas, depois da expulsão de MC Guimê e Cara de Sapato. Elas estavam no pó e desamparadas com a maioria da casa jogando no fundo do mar, contra elas, onde até o Alface já tinha largado a mão delas.
Larissa, minha "fia", você é muito inteligente, mas precisa melhorar seu português e aprender a ouvir. Fala demais. Sucesso pra você.
Por falar em Guimê e Sapato, eu não escrevi sobre eles, após as expulsões, então ta...

MC Guimê

Gente, não que Guimê, fosse o perfil perfeito pra chamá-lo de meu favorito, mas quando fez movimentações importantes para colocar Gustavo e Key, nos paredões, ganhou meu respeito ou então aqueles embustes estariam lá até hoje.
Seria um jogador que cresceria muito e, forte candidato ao título.
Sua expulsão infelizmente foi merecida, por ter realmente importunado a mexicana Dania, sexualmente, ainda que inconsciente, pois não creio que em consciência, ele iria pôr a perder um casamento consolidado com Lexa, por um rabo de saia que não teria futuro.
Ele ainda está deprimido e colhendo os frutos podres pelo ato lamentável, mas desejo sucesso a ele, não é má pessoa.

Antônio Cara de Sapato

Que pena.
Um que estava crescendo significantemente em meus conceitos que provavelmente seria meu grande favorito.
Infelizmente, expulso e, na minha visão, injustamente.
Se a gente pegar todo o contexto, Dania, estava de acordo com a brincadeira de gato e rato com o Sapato e em nenhum momento a importunou, contrário de Guimê, onde ela chega a tirar a mão dele.
No momento em que Sapato avançaria um pouco mais, foi chamado atenção e ele parou imediatamente e se retirou.
Reconheço que se a expulsão fosse apenas para Guimê, enfrentariam muitos problemas, inclusive com as torcidas, mas particularmente não achei justo a expulsão de Sapato.
Gente, não passou de uma brincadeira até bonitinha entre os 2, mas tudo agora é proibido, ou acham que já vai virar estupro, existem 500 câmeras pra não deixarem que isso aconteça de fato.
Sapato, saiu como um macho escroto,... misericórdia, a sorte que ele está bem e amparado pela família. Sucesso campeão.

Enfim o que faltou dizer do BBB 23

Uma casa de vidro no meio de um shopping, e 4 candidatos nível baixo, dava o start antes do start que parecia promissor a essa edição, aspirante a um suposto sucesso.
Ledo engano... Primeiro flop, se houve uma dinâmica digna de 3 palmas pra essa edição foi a ideia de entrarem algemados entre pipocas e camarotes, apagando o "estigma" de que os camarotes seriam privilegiados de alguma forma pelos milhares de seguidores e que grupos fossem formados entre os anônimos e os "famosos". O mix entre eles foram primordiais para que o público esquecesse essa lógica, porém...
Ledo engano... Grupos não foram evitados e ridiculamente foram formados entre quartos, fundo do mar x deserto, nada até aqui que já não tivéssemos visto em outras edições. E foi o segundo flop.
Primeiro paredão,... falso?, será?... até hoje gera dúvidas se foi considerado falso ou meio falso.
Francamente, pra mim, jamais foi falso desde que, o público quis eliminar a dupla para poder eliminar de vez pelo menos um, já que obrigatoriamente o outro iria voltar, não pela vontade do público, mas sim pela dinâmica. Terceiro flop.
Pois as informações tão valiosas que Fred Nicácio, sempre arrotava aos quatro cantos da casa, nunca tiveram tanta importância ou relevância no jogo, era ainda início da jogatina, que informações seriam essas que mexeriam tanto as peças?

Informações externas, sobre relacionamento abusivo, o que não explica a existência de um confessionário para esse fim, aos únicos envolvidos, além de somente servir, para o voto secreto que nunca foi tão secreto assim, desde que a guerra entre quartos estava declarada.
O que mudou do BBB 20 pra cá, onde Pyong Lee e Petrix PX, foram chamados no confessionário para informar que eles passaram os limites com as meninas e Gabriel Fop, foi exposto aos adversários, que não titubearam de colocar um alvo imenso e óbvio na cabeça dele?... É o quarto flop.
Central do líder, com câmeras e áudio abertos e mais informações externas sobre intolerância religiosa,... é o quinto flop.
Um intercâmbio, que nem chegou ao seu final, sendo interrompido pelo vexame das expulsões.
Quem é o maior culpado nessa estória?
Os acusados?... ou aqueles que proporcionam aos já confinados e carentes jogadores, que são regados na cachaça a vontade e provocados a estrearem os edredons, desde a primeira temporada onde tudo era lindo e permitido, inclusive entre 2 lésbicas no BBB 14?
Com 500 câmeras, e 500 profissionais por trás, não seria evitado chegar ao ponto em que chegou e consequentemente terem decepcionado tantos fãs que torceram e votaram pelos seus favoritos expulsos?
Será que em todas as edições futuras, ainda teremos que lidar com profissionais tão amadores que não aprenderam a controlar uma situação desagradável em 23 edições há mais de 20 anos? Desgraçando a vida de um participante exposto para o resto dela?
Fica aqui a reflexão junto do sexto flop.

Uma repescagem,... depois de mais da metade já eliminados na temporada, e todos com inúmeras vantagens, sobretudo, o desgaste emocional zerados e recuperados e com informações cruciais, para eles próprios nessa altura do campeonato, em relação aos que ainda estavam confinados desde o início.
Este foi o sétimo dessa edição e maior flop da história do BBB.
Votações inexpressivas, mesmices entre um leve acerto de poder curinga, carro branco em vez de quarto branco e, a volta de poder supremo, que não encantaram ou cativaram tanto o público como se esperava.
Provas, anjos e monstros repetitivos chatos e de auto crítica, Big Fones, e joguinhos da discórdia apelativos e forçados, tudo mais do mesmo que não precisava nada disso para fazer sucesso lá nos anos 2000, com as primeiras edições, pois o elenco por si só já bastava, sem vitimismo e sem militância pedante, como sempre faço questão de afirmar.
Se nunca houve uma final com 4 mulheres aliadas, tampouco que me lembre, houve uma final com 4 homens aliados, como no BBB 22, onde o último sobrevivente do quarto lollypop se alia, aos 43 do segundo tempo, com os 3 remanescentes do quarto grunge. E esse não passa apenas de um fato curioso, sem motivos para comemoração ou destaque, levantado pelo apresentador, pelo contrário, é lastimável que não haja um mix de gêneros numa grande final.
Com sofrência, falta de conteúdo, falta de criatividade e dinâmicas repetitivas e cansativas, 100 dias depois, conseguimos sobreviver e chegarmos a mais uma final de BBB, fajuto e amador.
Decepcionante e repugnante em todos os ângulos das câmeras, dentro e fora, com comentários de ódio e acusações levianas e injuriosas de haters mal amados contra outros comentaristas, uma edição indigna disso tudo, pelo baixo volume de entretenimento que nos entregou, para que os comentaristas sofressem tantos ataques gratuitos e sem noção da gravidade deles.
Embasado nisso tudo porque não?...

O que faltou dizer de mim 

Pessoal, não quero aqui fazer agora eu, o papel de vítima, mas me senti na liberdade de compartilhar com todos, abrindo meu coração, por considerar muito a amizade virtual que nos une aqui a tanto tempo, já agradecendo a paciência e o espaço que o Luís, me concedeu desde 2016, com o convite de colaborar com o blog Votalhada e, comunicar que estou cansado e por motivos de saúde, essa seja talvez, minha última colaboração ao blog.
Além disso, não me considero mais apto a escrever uma linguagem compatível com os dias atuais, onde a obrigação de ser politicamente correto, faça com que eu me expresse de forma entendível para que minhas ofensas aos personagens de realities, não sejam transferidas aos seus respectivos torcedores.
Se não me falha a memória, meu primeiro texto de contribuição aqui ,foi sobre a advogada Adélia, uma participante do BBB 16.
Na época, fui muito bem recebido pelo Luís, pela Hanne, que também já contribuía com os textos e por outra amiga, Aciolli que posteriormente passou a não colaborar mais, por motivos particulares que ela chegou a me revelar, mas que não posso expor aqui, para não falar por ela.
O limite do humor, era mais amplo e compreensível do que nos dias atuais e, comentar era menos complicado.
Conheci o Votalhada, através de um amigo que fiz, quando eu comentava apenas na UOL. De lá pra cá, nunca mais saí daqui.

Mas acho que chegou a hora de passar o bastão...
Por mais que eu consiga ser forte e levar a vida de forma leve, eu preciso confessar que as vezes me sinto impotente e desmotivado, é muito desgastante ter que sempre vir desenhar a forma de como me expresso, para me entenderem que as minhas críticas são referidas aos jogadores concursantes e não diretamente aos seus torcedores, onde afirmo estar dentro das regras do blog, entretanto, nem o blog é poupado de ataques e as vezes até pelos meus comentários, onde a responsabilidade é 100% MINHA.

Será que vale a pena por em risco minha saúde, ao me estressar por causa de reality, jogadores e torcedores que vem aqui me atacar pela forma de como costumo me expressar?
Infelizmente a humanidade caminha para um lado sombrio e maldoso, e se tratando de BBB, a coisa vai além, misturam entretenimento com julgamentos e acusações que ultrapassam os limites do jogo.
Como num jogo de futebol, as agressões que deveriam ficar dentro do campo, em combate leal e digno, estão trazendo para fora dele.
Sempre deixei claro que meus sarcasmos e xingamentos, começam e terminam no BBB, nunca trouxe para os torcedores minhas frustrações com os jogadores.
Já tentei e não consegui ser, o politicamente correto que tanto exigem e sendo assim, para não ter que deixar de ser EU, estou tirando meu time de campo, para o bem do blog e meu próprio bem, moral, físico e espiritual.

É previsível que a tendência dos futuros realities só tem a piorar e jamais voltar a ser o que já foi um dia. Nada do que foi será... já dizia Lulu Santos!
Lógico que não é um adeus e que, não vou conseguir jamais, me afastar definitivamente do Votalhada, afinal, tenho amigos verdadeiros aqui, mas é um até logo, se assim Deus, permitir, que recupere minha saúde e que eu consiga me comunicar, com essa nova geração mimizenta ou com os conservadores anciãos do falso moralismo.

Foi muito bom estar com todos e um enorme prazer durante esses 7 anos aqui.
Felicidade a todos.
Fiquem todos com Deus e suas bênçãos.
Até um dia ou a qualquer hora do dia 101,... sim, meu ciclo só se encerra junto com essa edição, hahahaha.
Os haters vão ter que me engolir mais um pouquinho.

Forte abraço e obrigado a todos por tudo.





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O Votalhada faz um resumo de várias enquetes divulgadas em sites e blogs que comentam Realities. Apresenta o resultado em tabelas claras e faz as médias aritmética (simples) e ponderada (proporcional) dos resultados.