Texto recebido em 16/03/2020

Parece que chegou a má hora de Pyong! Pelas últimas enquetes Pyong está disparando à frente de Rafa e Babu em direção a porta de saída da casa. Permanecerá Babu, por ser ''o pobre'' da edição!

Esta eliminação poderá mostrar a cara de um jogo tipo marmelada, pois claramente estará favorecendo, colocando no pódio: o mais desvalido socialmente, o vitimista, o agregador de desafetos, a falta de lustro, de boa educação, com o palavreado feio, ofensivo, do ‘’protagonista do  coitadismo’’, da pessoa que não adentrou na jogada com o propósito de um reality, que faz corpo mole, que faz exatamente aquilo que critica, que intimida os frágeis com cara de mau, que utiliza depois da voz mansa e da malemolência pra se refazer...

O público poderá perder um exímio jogador (manipulador sim), o que legitima um reality interessante, bem nivelado, participante ativo em todos os sentidos, que entendeu por que foi escolhido para a edição atual, que se propôs a dar a cara à tapa (mesmo que não o agrade muito quando isso acontece), que não se camufla, que se posiciona e não esconde quem são seus aliados, sua ligações, suas afeições e por assim ser, tenta os proteger com inteligentes estratégias.

Com tudo isso, não desejo aqui, mostrar preferência por um ou outro jogador, mas sim valorizar um bom espetáculo (até perto do fim do BBB20), com um pouco de qualificação, sem sentimentalismo pelos desfavorecidos socialmente. Se esta fosse a lógica do jogo (dar o prêmio a quem precisa) não faz sentido colocar tanta disparidade social, intelectual, cultural num elenco só. Colocariam um grupo com indivíduos  ‘’iguais’’ no seu todo  (ou mesma faixa etária, ou mesmo credo, ou mesma opção sexual, ou mais pobres, ou mais ricos, ou bonitos, ou feios, em suma) e desta forma, o povo poderia escolher o melhor: o mais carismático, o que se destaca por seu esforço no jogo, e mais guerreiro, o combativo e que não esmorece numa prova de resistência, o mais objetivo, o mais participativo, o mais engraçado, o mais autêntico, genuíno, o mais puro, o mais insuspeito, o mais querido enfim. Torno a dizer: não é posicionamento de preferência mas sim de ter o prazer de assistir um bom entretenimento, passatempo, divertimento e não apenas uma ‘’pelada’’ do chão batido.