Atributos VI


Não se pode ser benevolente ou draconiano e exigente em relação a uma pessoa e não ser assim com as demais. Os mesmos quesitos que se julga em uma pessoa não pode deixar de se julgar em outras. Da mesma forma não se pode estabelecer critérios particulares tendenciosamente e escolher somente quesitos que se vê em uma única pessoa, sejam eles negativos ou positivos e, muito em especial os negativos.

Ao julgar um quesito de atributo tem-se que levar em conta atenuantes e agravantes, intenção maldosa ou sem dolo, oportunidade e oportunismo, fatores desencadeantes, etc, tal como um Juiz julga um crime. Também leva-se em conta a frequência ou a raridade. Não se pode concentrar as apreciações negativas ou as positivas em uma única pessoa. Isso é tendenciosismo ou parcialidade.


Muitas vezes temos a vontade ou o impulso de descontar mil pontos em um atributo negativo ou dar mil pontos para um atributo positivo, quando o nosso método só permite dar ou tirar 100 ou 10 ou o máximo e o mínimo que
 permitimos estabelecido no método para todos os atributos.

Fazer isso não é avaliar atributo por atributo, mas colocar um deles acima ou abaixo dos demais. Todos temos defeitos e qualidades e nosso caráter, personalidade, temperamento, conduta e dons são definidos pelo conjunto deles, não por meio de apenas um ou dois, principalmente em comparações entre pessoas.

O conjunto desses atributos define a pessoa que cada um é e quando se avalia isso sem paixões, não estamos avaliando nossas preferências, mas avaliando o que é correto com a razão, não os nossos sentimentos. Além do mais, o objetivo é comparar atributos de um número limitado de pessoas, não essas pessoas contra a população mundial.

É importantíssimo perceber que não estamos justificando nossas preferências ou rejeições pessoais ao avaliar os atributos de uma pessoa. Quando não se é capaz de desligar os próprios impulsos e emoções ou sentimentos, não se é capaz de julgar ninguém.

Da mesma forma que Emilly só sonha o que ela quer sonhar, outros só veem o que querem ver. A diferença fundamental é que ela consegue ligar o botão da consciência durante o sono quando quer, e outros o desligam quando não querem, quando não estão dormindo.

Isso é o mesmo que dizer que ela fantasia conscientemente quando dorme e outros fantasiam inconscientemente quando não (estão dormindo). O normal e comum é o contrário em ambos os casos.

Pode-se estabelecer que cada ato ou atitude que mostra um atributo, redunda em uma pontuação pequena negativa ou positiva para tal atributo. O número de vezes que tais atos ou atitudes ocorrem determina a frequência. Dentro do mesmo quesito uma ou mais atitudes ou atos anulam outros de sinal contrário em igual frequência no cômputo geral.

Quando um fã colige observações sobre quem aprova ou desaprova num RS, tem a tendência de não enxergar o que não interessa para suas preferências ou rejeições e passa a comparar concursantes com o resto da humanidade e com ele próprio, quando o que ele tem que fazer e que seria justo é apenas fazer uma comparação entre os concursantes apenas e tirar a si próprio da comparação.

Não se pode reter somente os atos negativos ou vice-versa, fechando os olhos para os seus contrários quando ocorrem. Isso não seria avaliação, mas condenação ou absolvição injustas, que são juízos finais equivocados. Alguns não sabem discernir entre juízos em tese e juízos quanto ao mérito ou da forma. Não distinguem conteúdo e embalagem.

Juízos podem ser emitidos sobre o mérito de uma questão, sobre a forma ou enfoque, sobre a oportunidade ou sobre a tese ou assunto ou tema. Um juiz pode ser obrigado a decidir favoravelmente ou desfavoravelmente sobre uma questão a respeito da qual pensa o contrário. Por exemplo, ele deve dar ganho de causa sobre a legalidade de uma determinada greve quando, em realidade, é pessoalmente contra tal greve, ou vice-versa.

Avaliando corretamente iremos perceber que nossa avaliação coincide em vários pontos com a avaliação da maioria e isto não seria em decorrência de seguirmos ou ter seguido a opinião da maioria. Apenas usamos um método em que se leva em conta que não nos consideramos donos da verdade e que nossa opinião pode não ser igual à da maioria, que é considerada veredito coletivo e único que se pode aceitar ou assumir como verdadeiro.

Se, por acaso, sua opinião ou suas preferências
 ou de qualquer outro não coincidem com a da maioria alguma coisa está possivelmente errada e, presumivelmente, nesse método opinativo, não que a maioria está errada nos métodos opinativos individuais que redundam no método opinativo coletivo.

Opiniões subjetivas e preferências não são válidos em análises. A rejeição só se aplica em casos graves e universalmente repudiados, como uma agressão física, por exemplo. A agressão psicológica nem se enquadra aí, porque senão o BBB seria proibido desde as primeiras edições.




"Ricardo Ferreira Paizan 21 de abril de 2017 15:30
Este texto foi mais fácil de ser entendido! Meus parabéns!"


Talvez para você seja mais conveniente juntar todos os posts num textão, Ricardo. Vejo que você está acompanhando minha tagarelice nessa matéria sobre atributos e talvez seja o único, mas parece que você tem dificuldade de retenção da atenção e da memória não recente e da concentração.

Essa disposição da memória e da atenção é comum em quem lê muito e, ao mesmo tempo, fazendo análises ou apontamentos.

Não se preocupe com a forma, mas com o mérito. Se preocupar-se ou dividir sua atenção pelas duas coisas ao mesmo tempo, se perderá. Ou, faça uma leitura atentando para uma coisa e uma outra, com o outro enfoque.

Faço isso quando estou lendo um livro e quando pretendo fazer anotações sem apreciar ou criticar o mérito, faço outra leitura enfocando a forma e, nessa releitura, evito criticar o mérito. Não se pode criticar o mérito e a forma conjuntamente. Isso ocorre automaticamente na leitura de ficções, onde o mérito não é criticável.
Qualquer um pode usar fantasia (ou ficção) no que lhe der na telha, sem que ninguém tenha o direito de objetar, né? Por isso não discuto ficções em comentários aos meus posts e não os destaco. No Twitter também não dou bola para deselegâncias, mesquinharias, menosprezos, etc, e ignoro solenemente. LOL.

Algumas pessoas (não é seu caso) não conseguem entender sentenças com mais de 10 palavras mais ou menos. Não entendem coordenação e subordinação de orações em períodos, não conseguem ligar períodos e nem correlacionar parágrafos. Mais grave ainda, não sabem ler um tema unificado sob um título. Tais pessoas são literalmente analfabetas em leituras e sofríveis na escrita. Não vale nem a pena dialogar com elas e até seria perda de tempo.



Tudo o que achamos desnecessário e existe é necessário existir, sem o qual não poderíamos, pelo menos, explicar ou justificar aquilo que consideramos realmente necessário. O mau (ruim) e o mal só existem para justificar o bom e o bem, porque, em caso contrário você não saberia o que é o bom e o bem. Quando só se conhece a felicidade, não se conhece a infelicidade ou a sub dimensiona-se ou o inverso (e superdimensiona-se).

O nada, o não ser, o "não" e o negativo explicam o tudo, o ser, o "sim" e o positivo e um não poderia existir ou inexistir sem seu contrário. Alguns conceitos e suas gradações
 apenas existem em abstrato, para justificar seu oposto em concreto. Mas nenhum desses extremos se resume em apenas em bem e mal, positivo e negativo, sim e não, ser e não ser, tudo e nada ou bom e mau. Tudo tem graus ou gradação e pode nem existir concretamente.

Se o nada existisse concretamente seria apenas em um setor do Universo sideral. Fora dele não, porque o Universo real é infinito e nada existe, nem "o nada", além do infinito. A escuridão e o frio são apenas ausência de luz e calor, bem como o ódio, que é apenas ausência de amor.

Para defender-se de agressão contra mulheres o Marcos precisa atacar a Emilly, único meio de justificar seu feio ato covarde. Estava disposto a tentar ajudá-lo aduzindo atenuantes em seu favor, mas vejo que ele continua covarde, insinuando mentiras sobre a menina e interpretando atitudes tendenciosamente.

Tudo o que ele disser agora, visará apenas livrar-se da cadeia e ponto. Diz que foi "programado para desconfiar" e o que deseja é a divulgação de informações que querem utilizar em sua defesa e, para isso, mais uma vez está cinicamente usando a menina.

Ele sabe que quem é seu verdadeiro acusador é a Produção do programa, mas como covarde que é, está indo pra cima de quem é indefeso e não pode se defender tão bem como a Globo. Ou seja, está escolhendo opositor irreal e descartado o real. É mais uma atitude que confirma seu horror à rejeição, principalmente de mulheres.

Meu conselho para ele é que não deixe ninguém "programá-lo", afinal ele já tem 38 anos de idade e já está passando da hora de pensar por si próprio sem ser "programado" por ninguém e viver sua própria vida! Quem sabe assim, ele passa a não mais ser suspeito de agredir mulheres e a não mais responder à Opinião Pública ou a processo na Justiça por essa causa?