Atributos V


A avaliação independente de cada atributo impede que alguém forme uma opinião ou juízo a partir de um único atributo. A razão para isso é que superdimensiona uma qualidade ou defeito e estraga uma avaliação com uma visão unilateral. O que alguém valoriza mais ou menos desvaloriza não é o que as demais pessoas valorizam ou não na maioria dos casos.

Mesmo não concordando, tem-se que levar em conta o que outros julgadores estão achando, quando não nos sentimos capazes de avaliar um quesito ou não se consegue ver. Muitas vezes nos tornamos cegos porque estamos superdimensionando um detalhe que é apenas detalhe e, não um item que não vemos como importante e é, por uma série de razões.


Por exemplo, o publico tende a achar importante o esforço da convivência nas primeiras semanas porque quer conhecer logo os participantes, mas depois abandona esse enfoque depois que forma opinião. Um julgador não pode ter esse enfoque e precisa ser paciente. Afinal, a primeira ou as primeiras impressões quase nunca são exatas.

Na avaliação metódica o erro na análise se dilui no resultado geral e aquilo que se julga importante não influi demasiadamente na formação do juízo, desde que não se espraie indevidamente a avaliação de um quesito nos demais quesitos.

Para usar o termo de um leitor, uma avaliação tem que ser "pasteurizada", porque em caso contrário não passa de mera torcida. O que se deseja alcançar é uma comparação entre os concursantes e, não condenar alguém ao fogo do inferno ou canonizar um santo. Não se pretende ser benevolente ou sádico, mas apenas apontar quem é mais merecedor ou quem tem menos deméritos.

É claro que uma avaliação negativa pode redundar em uma positiva em outros quesitos e vice-versa, mas nunca em outra classe de mesma espécie (negativa ou positiva). Se alguém desconta pontos em vaidade, não pode descontar também em narcisismo, por exemplo.

Se considera negativo dar a bênção do Anjo para uma determinada pessoa e não outra, pode ser que isto redunde em pontos no tipo de jogo ou em autopreservação ou na estratégia adotada, se estratégia for um quesito que está sendo avaliado, ou ao contrário, se tal decisão demonstra alguma deslealdade ou egoísmo ou que uma pessoa é mal agradecida, etc.

Para avaliar atributos é preciso ser isento ou fazer um esforço para ser e, quase nenhum torcedor de concursantes de RS é. Nesse caso nem se deve fazer este tipo de avaliação metódica quem não é torcedor de RS apenas, mas de concursantes.

O que foi dito no parágrafo acima reduz drasticamente o número dos que estariam dispostos a aplicar o método que proponho. Não vai conseguir chegar a bom resultado se for alguém apenas torcedor de concursantes e não apenas de RS.

Uma boa maneira de tentar driblar preferências e rejeições pessoais é estabelecer rankings em cada quesito, com cada elemento colocado em uma posição diferente. Por exemplo, se forem 17 pessoas, coloque-se nas posições 0 a 16 e, se forem 16, ranqueie-se nas posições 1 a 16.

Depois disso transforme-se as pontuações em cada quesito em percentuais ou em pontuações com o topo representando uma pontuação que seja pelo menos o dobro do ranking máximo obtido ,de um em um, em relação ao original. Dessa forma, ninguém ficará com a mesma pontuação ou posicionamento de ranking.

Devemos fazer com que o topo do ranking seja um número par. Isso é feito depois que são estabelecidas as posições de cada um mediante pontuações individuais à medida que se analisa os fatos e atitudes.

Cada fato ou atitude observado deve pontuar sempre o mesmo valor em pontos para todos os quesitos e depois serem rankeados, a partir de zero ou um, até o número par mais próximo do total de concursantes examinados. Isso, por si, garantirá uma avaliação bem feita e justa.

Faça-se a mesma coisa na pontuação geral e, somente aí poderá ocorrer empates nas pontuações entre 2 ou mais elementos. Não se deve fazer nenhum desempate levando em conta preferências pessoais ou rejeições, porque não se conseguirá fazer uma avaliação que seria justa. Qualquer ação no sentido de desempatar seria injusta nessas circunstâncias, mesmo que reconsidere-se ou se reavalie um quesito já avaliado anteriormente.

O avaliador pode estabelecer os critérios que quiser, mas não pode deixar de fora um quesito positivo em que alguém se sobressaia. Da mesma forma não pode estabelecer critérios negativos em que apenas uma pessoa se prejudica. O analista não tem certeza de que o que valoriza ou considera muito negativo seja o mesmo que outras pessoas acham.

Porque na verdade, não se está criando um método só para justificar as próprias preferências e rejeições pessoais. O que se deseja de fato é medir a avaliação com as das demais pessoas e é o mesmo que se autoavaliar para saber o que as outras pessoas pensam de alguém (de si, por exemplo).

Se alguém não liga ou não está preocupado com o que outros pensam dela, não seria o caso de ignorar isso. Uma coisa é certa: embora algumas pessoas não se pautem pelas opiniões alheias, elas afetam essas pessoas nas coisas ou nas situações que elas não controlam. Afinal vivemos em sociedade e ninguém está livre ou inteiramente independente dela.

Nos próximos posts veremos como atribuir pontos em cada quesito com alguma profundidade e com exemplos no último post desta série. A sistemática tem que ser a mesma para todos os quesitos, mas a escolha dos quesitos a serem avaliados obedece a um critério que precisa ser justo para todos os atributos.




"A um comentário de alguém que deseja ficar anônimo"

Conforme o pedido dessa pessoa, seu comentário (que não é email) não está sendo destacado. Percebo que talvez ela queira encontrar estilos literários segundo suas preferências, expectativas e inclinações e sendo pessoa tocada em sua sensibilidade por confortos ou deleites que não consigo dar ou não é meu intento dar especificamente a ela somente.

Meu público-alvo são fãs de um tipo especial de RS nesta página e este post é apenas um de uma série em que discuto avaliação de atributos pessoais.

Quem não leu os anteriores, é lógico que estará perdido e confuso e, perdido estará se já pulou algum e vier a pular outros da mesma série a seguir. Talvez não me tenha lido em outras postagens e talvez não seja fã de RS e não conheça minhas opiniões no todo, bem assim.

Desde que eu concorde comigo próprio, não estou preocupado com quem concorda ou discorda de minha pessoa e meus textos, opiniões e estilos na Internet. Isto não é arrogância. É apenas preservação de minha individualidade num meio pluralista.

Nem sempre quem mantém sites, blogs ou escreve em redes sociais na Internet visa aparecer ou alcançar notoriedade. Alguns escrevem por "hobby", que é meu caso. Outros escrevem para interagir com seus ídolos, amigos pessoais ou virtuais e familiares, etc, ou apenas como divertimento.

A Internet é um enorme repositório público e democrático de informações e pensares onde todos (e qualquer um) podem interagir e manifestar suas posições, pensamentos e opiniões e não se exigem sumidades literárias, como esta pessoa e eu aliás, muito pelo contrário.

Só posso resumir minhas palavras para essa pessoa da maneira seguinte: Sou apenas o que quero ser (e sou) e não quem outros pensam ou insistam que eu seja! Minhas opiniões são apenas as minhas e não as de outros ou que outros queiram que eu tenha. Meu estilo de escrever sempre será apenas meu estilo e nunca o estilo que outros desejam que eu tenha.

Minha maneira de expor minhas falas e pensares é esta e, se não agrada a alguém, nada posso fazer e não farei. Não dependo da aprovação de ninguém para escrever o que quero. Basta a minha!




Pela luta, pela garra, pela força, pela resistência, pelo foco e fé e pela emoção e cada lágrima derramada, Emilly é a verdadeira e única campeã da edição 17. Seu mérito despontou de cabo a rabo em toda a temporada e teve literalmente que lutar contra todos, até contra quem aparentemente estava do lado dela.

Ela amou, sorriu, chorou, combateu por suas convicções e triunfou indubitavelmente, entregando-se de corpo e alma ao Reality. Não deu trégua aos competidores por mais que se afigurassem imbatíveis e não ficou um só instante em cima do muro ou tecendo intrigas pelas costas o tempo todo
 ou ofendendo gratuitamente como os demais.

Sempre foi fiel às pessoas pelas quais lutava e resistiu com denodo e bravura às investidas maldosas que vieram de todos os lados, sem pé e nem cabeça.

Foi tachada de verme rastejante por um indivíduo que rastejava e soltava secreções pela boca como verme para aparecer diante dos holofotes e manteve a serenidade de quem é centrado diante das adversidades. Por tudo isso ela merece a glória e triunfo dos quais é alvo agora, com justos louros e aplausos.

"Hanne Brandenburg 13 de abril de 2017 17:49
...Não esquece nosso compromisso hoje à noite para comemorarmos não só a vitória da Vivian, mas principalmente a derrota da Emilly. Bjos, amiga.

luci amorim 13 de abril de 2017 19:04
Hanne amiga,

Como será essa comemoração ?

Também quero estar nela !!!

Esqueceram de mim ???

Bjs.

Acioli 13 de abril de 2017 19:28
Luci, convidei todo mundo, inclusive você, pelo nome, em um comentário acho que na tabela das enquetes. Só dependemos do Luís topar fazer serão hoje, kkk!
Bjo e até mais tarde!"


Essa intenção de comemoração pela eventual "derrota" da Emilly indica atitudes de "haters", mas o que seriam "haters"? Em português seriam pessoas que odeiam alguém ou algo. Mas o ódio existiria? Quando se perdoa alguém por algo que teria magoado e motivo de ódio, continua sendo ódio? Emilly nada fez para essas pessoas para ser odiada por elas.

Muito pelo contrário, perdoou a todos por terem feito o mal para ela. Por isso ela venceu pelo coração. Em inglês, "haters" apenas indicam na maioria das vezes pessoas que não gostam de algo ou de alguém e, portanto, seria um termo mais brando no jargão da Internet. Quando se diz "I hate" muitas vezes significa apenas "não gosto", que é o contrário de "I do like" (gosto). Normalmente você não diz "I do not like", que é muito grande, e prefere dizer "I hate".

"I hate the way you write" Isso não é odiar. É apenas não gostar da maneira que você escreve. Inúmeros outros exemplos em inglês são assim. Portanto "haters" não são exatamente pessoas que odeiam em muitos casos.

Emilly parece entender isso, porque ao perdoar, estará amando, nem que seja um pouquinho apenas, diferentemente de muitas pessoas mais velhas que ela. Entende que amor zero ou não gostar não é ódio. Nas poucas vezes em que zombou não riu cinicamente como a Marinalva e outros. Falou séria e com tristeza de quem zombou.

Perdoou nitidamente de coração e não com hipocrisias. "Haters" não enxergariam isso. Suas emoções não eram falsas ou hipócritas como as de muitos. Emilly não comemora o infortúnio de ninguém. Comemora apenas seus triunfos legítimos.