Por Helder Miranda
Em setembro de 2015

Com nítidos sinais de esgotamento de fórmula, a 15ª edição do Big Brother Brasil, no início deste ano, estreou com 24 pontos de audiência na Grande São Paulo, segundo o Ibope. É pouco, perto dos 49 pontos da primeira edição do programa em seu dia de estreia, e abaixo dos 30 pontos da edição anterior e até dos 25 pontos do malfadado BBB13, até então o pior em audiência.

É, sem sombra de dúvidas, o programa mais amado e odiado da TV brasileira que, em 2015, apostou em “pessoas comuns” para adiar por mais tempo o que, percebe-se, é inevitável: o esgotamento da fórmula.

Promovido a diretor de entretenimento diário e de realitys da Globo,  Boninho não acompanhou a última edição, que foi para as mãos de Rodrigo Dourado, que preferiu corpos comuns e mente aberta aos modelos das edições anteriores.

O desafio da 16ª edição é reconquistar patrocinadores e público, afugentados pelo baixo nível dos participantes que passaram pela casa mais vigiada do Brasil e suas conversas com pouco, ou nenhum, conteúdo. Para tristeza dos quem torcem o nariz e alívio dos admiradores, a notícia de que Boninho anunciou o fim do programa não passou de boataria. E a Globo segue firme e forte no propósito de manter o programa um sucesso comercial e de audiência, afinal detém os direitos do programa até 2018.