Texto recebido em 23/03/2022
A médica goiana Lais Rodrigues Caldas, integrante do grupo dos Pipocas, me agradou como participante do BBB22 já no momento do primeiro contato dos participantes com o Tadeu Schmidt, que também estreava na apresentação do reality, substituindo o Tiago Leifert, a chamando de “Dra Lais”, e ela imediatamente pediu que ele retirasse o “Dra”, o que soou, pra mim, como sendo uma pessoa humilde, que não se sentia melhor do que nenhum dos demais competidores que se encontravam naquela sala, por ter conseguido se formar no curso de medicina que, sempre impõe uma certa importância, na apresentação de uma pessoa que tenha esse título antes de seu nome propriamente dito. Outro fato que fiquei sabendo na mídia sobre ela, foi que era filha de um renomado médico, já falecido, proprietário de um hospital na cidade de Crixás, no interior de Goiás, onde nasceu, o que demonstrava que ela se inscreveu para participar do BBB22 não pela necessidade de uma melhoria financeira pra si ou sua família, mas com um objetivo de ficar conhecida no meio artístico ou digital e, talvez, consiga agregar outra carreira profissional a que já exercia, no ramo da medicina.
Sem nenhum preparo para ser jogadora de BBB, sua primeira estratégia foi formar alianças que lhe assegurasse a permanência na casa e logo se aliou, por afinidade, a uma outra participante, a Bárbara, e juntas ganharam a primeira prova de resistência que valia imunidades a ambas, chegando a me lembrar uma outra dupla formada por mulheres no BBB17 (Vivian e Mayara), que também foram vencedoras na primeira disputa naquela edição.
A amizade com Bárbara se consolidou, porém era pouco, Laís precisava de mais segurança para se manter na casa, independente de saber como criaria estratégias que a livrasse de ser eliminada no paredão. Sua nova investida foi tentar um relacionamento amoroso com outro companheiro de seu grupo dos Pipocas, que também se instalou no mesmo quarto que ela, o Rodrigo. Dessa vez seu intuito não foi bem sucedido porque seu pretendente, não só não lhe correspondia aos sentimentos, por achar que atrapalharia sua intenção de ser apenas um aficionado jogador, como saiu logo na segunda semana de programa.
Devidamente inserida no grupo do aposento que passou a dormir, só lhe restava seguir tentando fazer com que sua trajetória tivesse alguma eficiência e, juntamente com sua best friend Bárbara, resolveram se aliar à influenciadora digital Jade Picon, que entrou dias depois no grupo dos Camarotes, que souberam ter muitos seguidores nas redes sociais e também por pertencer a uma classe social equivalente a ambas, a empatia do trio foi imediata.
Com as dinâmicas e trajetórias diversas que o jogo apresenta no dia-a-dia Laís seguia com suas amigas, usufruindo das mordomias de ser vip, presença certa nas sessões de cinemas e almoços, sem a menor preocupação de jogar, apenas na sombra e sob o comando de quem no grupo soubesse criar as estratégias que a levasse no barco da permanência no confinamento.
Por um contexto criado que nunca se viu em outras edições, quis o destino que Laís ficasse na mira de ser emparedada e até ser eliminada, simplesmente por pertencer a um grupo que era formado majoritariamente por participantes Pipocas, e estava instalado no quarto que a produção denominou de Lolipop e, logo depois da saída de seu ex possível e frustrado pretendente, foi a vez de Laís chorar a eliminação de sua melhor amiga Bárbara. A partir daí restava-lhe se aliar com mais força à Jade, que passou a ser a comandante do grupo formado ainda por Eslo, Eli, Vini, Brunna e Larissa, e a quem ela dedicava toda sua lealdade e fidelidade no jogo.
Sem chance com Rodrigo, quis o destino que o advento da entrada de mais dois participantes, oriundos de uma casa de vidro, trouxesse a ela um outro homem, o Gustavo, com quem logo na primeira festa com ele presente fisicamente junto a ela, engatou um relacionamento, dessa vez com reciprocidade dele e que passou a ser a principal estratégia dela para continuar com seu propósito de se manter no jogo, sem saber como ser uma competidora de verdade. Lais podia não saber jogar o BBB, porém agora foi bem sucedida em seu plano e, a presença de seu mais novo affair, trouxe-lhe não só carinho e atenção, com apoio moral (que também considero muito importantes para quem está tendo que viver em um confinamento), como segurança e defesas para livra-la do paredão, sem isso ela já teria sido eliminada há algum tempo antes, uma vez que sua maneira de se expressar e demonstrar submissão à Jade fez com que se tornasse uma participante que o público queria ver fora da casa na sequência de eliminações dos participantes do quarto já mencionado.
Tendo como meta principal seguir os passos de sua aliada mor, mesmo observando que a saída de sua mestre teria sido por querer enfrentar um participante que tinha voltado de alguns paredões e consideravam forte na casa, o Arthur, Laís tentou seguir nessa direção errada de estratégia e, em alguns momentos, chegou a querer demonstrar arrependimento por ter tido alguns desentendimentos com ele, porém logo as desavenças entre os dois voltaram à tona e não restaria mais salvação para ela a não ser o destino certo de todos os seus amigos que tiveram a ousadia de confrontar quem se encontra em um patamar de favoritismo e nada nem ninguém poderá ser contra, com algumas exceções no grupo, esse era o principal motivo que faria como certa a eliminação de quem estava no quarto Lolipop.
Esse detalhe que finalizei o parágrafo acima, tem tornado o BBB, de uns tempos prá cá, muito ruim de se acompanhar. Além de virar um verdadeiro filme com final previsível, já do meio pro final, perde totalmente a característica básica de ser um jogo, uma vez que só tem um lado ou time que pode criar jogadas ou artimanhas que serão aceitas pelo público, sem adversários para confrontá-los na disputa. Quando surgem, como poderíamos ter nessa edição a presença de jogadores como o Rodrigo, que sequer teve tempo de se mostrar e ser aceito com suas estratégias, que foi eliminado por ter usado um termo pejorativo com a Lina, e mais recentemente o Gustavo, que entrou já mostrando que viria pra cima de quem se encontrava em um rede de proteção, apenas para não ser votado e encarar o paredão, ao ter que enfrentar a fera da incoerência, soberba, prepotência e arrogância que já se encontrava entre os competidores no elenco, já teve seu destino traçado como certo, com sua eliminação antes da final, seguindo os passos de todos os outros que assim agiram ou que estivessem alojados em um quarto que se tornou símbolo da rejeição no reality.
Por mais ruim, com palavras e gestos que foram interpretadas como preconceituosas ou cruéis e até uma possível estratégia de se aproximar do Gustavo por conveniência do jogo, nada justifica o percentual de 91,25% que eliminou a Laís, o que só reforça meu repúdio às essas torcidas organizadas, fanáticas ao extremo, que não perdoam quem não estiver jogando no time de seu favorito. E eu que fui criticada por uma comentarista aqui no blog de ter sentimentos ruins enraizados em meu coração pelo simples fato de demonstrar minha desaprovação às atitudes do jogador que já está decretado como campeão da edição, o que dizer de pessoas que chegam a vibrar por terem votado e contribuído para alcançarem tamanha rejeição para uma participante. Esse fato só contribuiu para me mostrar o quanto estou certa em minhas convicções e continuar repudiando com todas as minhas forças não só a ele, mas também sua torcida que, sendo totalmente conivente com sua forma de jogar, foi capaz desse tipo de atitude e seguirá nessa linha com todos os demais que ainda se encontram nessa estratégia considerada para eles um crime inafiançável, e que já se encontram condenados a pertencerem ao ranking dos grandes eliminados do BBB em todos os tempos, sendo que, a partir de então, em minha opinião, caracterizado como um verdadeiro absurdo e sem o menor cabimento ou motivo que justifique.
Sobrou até para o apresentador, como integrante da produção, demonstrar sua surpresa com o fato e, através do seu texto de eliminação, tentar uma forma de amenizar um pouco a situação de desconforto que a eliminada sentiria ao saber do seu percentual, sem que fosse necessário que isso ficasse subentendido já diante dos demais competidores.
Se essa situação vexatória que envolveu a Laís não fizer com que o Boninho repense o sistema de votação para 01 voto por computador, nada mais restará de bom ou saudável para se assistir nas próximas edições do BBB, com esses elencos sem graça e a predominância de alguém que agrade as expectativas do público, se tornando o favorito já no meio do programa e tudo o mais que já sabemos irá se repetir.
Talvez por melhorias financeiras para si e seus familiares, oportunidades de uma maior visibilidade num reality de maior audiência da tv brasileira ou ainda pelo conforto e mordomias que são desfrutadas, as inscrições para participarem das próximas edições poderão continuar em grande número, porém as subcelebridades convidadas, mesmo que estejam precisando de umas férias ou divulgações de seus trabalhos, creio que pensarão duas vezes para aceitarem o convite da produção, se tornarem meros coadjuvantes em um jogo de cartas marcadas e ainda correrem o risco, tão preocupante para eles, de serem cancelados nas redes sociais, sendo eliminados com altos índices de rejeições.
Até o final da edição só nos resta aguardar quem será a próxima vítima da sentença anunciada, e previsível até de sabermos quem será eliminado(a) nos paredões, independente das pesquisas.
Finalmente analiso a trajetória da Laís no BBB22 como fraca, sem ser planta, não tinha preparo para ser uma boa jogadora, mas uma personalidade forte que não a deixava se curvar diante de pessoas que quisessem afronta-la, mesmo sendo alguém que estaria ocasionando a eliminação consecutiva de seus aliados mais próximos. Se ela fará sucesso no meio artístico ou digital como pretende, fora do confinamento, se procurará conservar as amizades com outros ex-BBBs, ou o relacionamento com o Gustavo, nada disso me interessará mais saber sobre ela, apenas desejar-lhe felicidades e que obtenha êxito no que estiver para ser seu caminho a partir de sua saída pela porta de eliminação.
Vale ressaltar ainda que, ao ser definido líder e anjo dessa semana, não foi difícil pra mim nem pra ninguém que está acompanhando essa edição do BBB, saber que a Laís seria a bola da vez, e já comecei antecipadamente a escrever, e estava com meu texto prontinho para ser enviado desde ontem, porém ao saber do percentual, que foi bem diferente do levantamento das pesquisas aqui do Votalhada, não poderia deixar de registrar minha indignação ao fato.
Um abraço a todos.
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O Votalhada faz um resumo de várias enquetes divulgadas em sites e blogs que comentam Realities. Apresenta o resultado em tabelas claras e faz as médias aritmética (simples) e ponderada (proporcional) dos resultados.
Anne sempre cirúrgica em seus comentários.
ResponderExcluirParabéns!!!!
Oi Cris, obgda, que bom saber que ainda tem quem concorde com minha opinião, como analisei a trajetória da Lais no BBB22. Não importa se somos minoria, precisamos nos pronunciar, afinal não existe disputa sem, no mínimo, dois times ou grupos e nem opiniões unânimes para qualquer situação, sempre terá quem concorde ou não. Abs.
ExcluirPerfeito texto Hanne, e acrescento um fato curioso, pela primeira vez vi o G3 borococho com uma eliminaçāo, apesar do DG ter ficado, foi nítido que Scooby e PA sentiram a saída de Laís e talvez por isso e por gostarem de Gustavo eles resolveram apenas comemorar com abraços ao invés do famoso " pular na piscina" sempre q um deles estava no paredāo. Laís pode nāo ter tido perfil para o BBB mas soube conquistar os participantes, mesmo sendo adversários.
ResponderExcluirOi eleonor, obgda, tb observei esse respeito pela dor do Gustavo do G3, mesmo com um integrante no trio emparedado, ao invés de comemorarem com o lider sua indicação certeira e sua vítima eliminada, como ele pensava que aconteceria. Creio que essa inclusão do pão mofado no grupo só dura até o momento que tiverem de votar entre si, ele será o primeiro alvo do trio. Abs.
ExcluirPerfeito texto.
ResponderExcluirObgda, Desconhecido. Abs.
ExcluirAcredito que não seja apenas fandons no caso do Arthur vejo muitas tias/mulheres no facebook/instagram apoiando o Arthur e muito engajamento de um aparente publico do sofá. Acho que tem uma minoria barulhenta incomodada com o fato do HOMEM que traiu a ex 16 vezes estar como favorito para vencer. E essa minoria raivosa tem 2 pesos e 2 medidas para tudo que se passou no jogo. Em alguns anos de fato fandons estragaram o programa, mas como disse vejo sim um engajamento do sofá em apoio ao Arthur nessa edição. Mas é só minha opinião, respeito o texto.
ResponderExcluirOi Ronaldo, com certeza uma torcida pode tb ter o engajamento de pessoas que não sejam só jovens das redes sociais. Gostaria de deixar claro que minha aversão pelo Arthur nada tem a ver com seu passado de traidor compulsivo fora do confinamento. Não aprovo nele e em nenhum participante atitudes de quem se acha mais merecedor e inteligente que seus adversários, agindo com soberba, arrogância e prepotência, ameaçando quem ousar confrontar suas ideias ou estratégias. Como vês apenas pela ótica do jogador no BBB. Obgda por prestigiar meu texto com sua leitura e comentário respeitoso. Abs.
ExcluirTudo o q penso, analiso e enxergo vc descreveu maravilhosamente Hanne, tem piores ainda lá dentro, apesar de não torcer p a Laís ela dava um gás nas provas, seus defeitos talvez,seria fofocar de um leva e trás vez ou outra, agora é esperar a próxima vítima do Sr.ja eleito pelo simpático público, sqn por mim!!
ResponderExcluirOi Lise, acho que tb deixei claro em meu texto não ter gostado da Lais como jogadora, porém seus defeitos por mais significativos na interpretação negativa do público, não seriam motivos para esse índice de rejeição se formos comparar com outros participantes que ainda estão na casa ou até ter superado os índices da Jade, Bárbara e Larissa. Obgda pelo carinho de sempre. Abs.
ExcluirExiste uma famosa frase de um historiador inglês, denominado Edward Carr em seu clássico livro "O que é História', onde ele afirma "antes de conhecer a interpretação que um historiador dá aos fatos, busque conhecer quem é o historiador, pois isso explicará a sua interpretação, partindo do pressuposto de que não existe verdade absoluta" Esta frase resume muito bem esse texto:"até uma possível estratégia de se aproximar do Gustavo por conveniência do jogo, nada justifica o percentual de 91,25", não foi uma possível estratégia, foi uma estratégia, rasteira, por sinal, na manhã ela conjecturou ficar com ele, ficou na festa, trocou o nome dele algumas vezes e chegou a ser piada no C.A.T BBB; engraçado, quando é algo relacionado a Arthur é verdade absoluta: "soberbo", "arrogante", "manipulador", quando se trata de pessoas que caíram a graça da escritora é "talvez', "possível", bem tendencioso e parcial este texto. A verdadeira manipuladora do jogo foi a Lais, pois sempre buscou se esconder atrás de alguém; primeiro em Jade, por achá-la forte e depois em Gustavo, que acabou se apaixonando por ela. Afirmar "vc não é homem" é uma ofensa e não um embate. Em suma, Laís, uma pseudo jogadora, que falava muito, mas sempre se escorava em alguém para defendê-la. Do meio para o final do texto, a autora resolveu falar de Arthur, torcidas e sugestões sobre como deveria ser o BBB, tendo a ideia de um voto por computador, entre outras coisas. O restante, não vale a pena discorrer, texto tendencioso e parcial. OBS: na Segunda Feira vi uma euforia de alguns pelo jogo da Discórdia, pois segundo alguns, Gustavo chamou Arthur de arrogante. Vamos lá, primeiro o que Arthur falou foi uma verdade (Jade, Barbara, Larissa, Laís e ainda incluo Rodrigo). Verdade não é arrogância. Ai vem o "gênio" do Gustavo (sarcasmo) e fala: "não tem contexto, você tem de se fazer mais claro". Arthur foi claro, ele, na condição de advogado, deveria saber que, as palavras não falam por si só e precisam ser interpretadas e contextualizadas. Arthur falou "todas as pessoas que falam merda de mim (narrativas inexistentes, mentiras, deturpações) quando vão ao paredão saem". Deixa claro que o público, que julga, enxerga a mentira destas narrativa e elimina estas pessoas, pois caso, a narrativa construída fosse verídica, ele teria saído. Aproveito para deixar claro tbm que o arrogante é o Gustavo, afinal foi ele, Jade 2, que disse "quero ir ao paredão com Eliezer, pois sei que ele sai". Ou seja, ele se coloca numa posição de paredão, momento de maior fragilidade no jogo e afirma que ele tem o poder de retirar Eliezer (isso é arrogância e sem base, pois aqui fora todos sabem que Eliezer está queimado, mas ele lá dentro não sabe de nada. Porém os que criticam Arthur, que defendem Laís e Gustavo dirão "talvez", "possivelmente", pelo lado tendencioso que pontuei.
ResponderExcluirLuan concordo com vc e me sinto representada por vc , pelo seu texto e te parabenizo pela coragem de se expressar abertamente e de maneira educada e inteligente contrapor ao texto da colunista do blog.
ExcluirOi Luan, sua opinião divergente da minha ou baseada no que escreveu algum historiador, em nada significa ou mudará minhas convicções. Só lamento que vc tenha usado sempre o termo "a escritora" ao invés de se referir diretamente a mim que seria a pessoa a quem vc se referia. Tb não encarei como corajosa sua atitude de divergir do que relatei, apenas é sua opinião e que sempre será respeitada por mim. Abs.
ExcluirBoa Tarde Hanne. Primeiramente gostaria de dizer que o meu comentário discordando do seu texto não perpassa por coragem ou qualquer sinônimo associado, apenas expressei o meu ponto de vista, dentro das normas que o blog estabelece. É o direito da opinião oposta, que rege a democracia do blog. Talvez, o diferencial da minha crítica, se comparado a outros comentários, foi a veemência que critiquei desta vez, se comparado a outras vezes; mesmo assim não vi desrespeito em minha crítica, o fato de me referi a vc como "escritora" ou "autora", não foi desrespeitoso, nem ofensivo, evitarei em outros comentários falar de forma impessoal, já que não gostou, mas o fato é que vc é a autora ou escritora do texto. Sobre mencionar um historiador, mencionei, pois o BBB é um programa que tem a sua historicidade e a maneira que enxergamos o jogo e a narrativa histórica que desenvolvemos do jogo é subjetiva e parcial. No mais, a escrita do seu texto é irretocável, o que critiquei foi a interpretação; para mim, não faz sentido querer que o BBB se limite a um voto por computador, BBB é entretenimento, não política, na política votamos uma vez de 2 em 2 anos. Respeito a sua opinião, mas seria limitar demais o crivo do público. Quando falei de um texto tendencioso e parcial, pois caso fosse Arthur o eliminado, o texto viria eivado de críticas, semelhante ao ocorrido no texto da Jade, achei o texto "moderado" em relação a eliminada e desta vez de forma mais nítida, pois vc tinha simpatia com a jogadora Laís; e no mais, por fim, tornou-se corriqueiro falar que quem sai é por causa de Arthur, Laís sairia de qualquer forma, não por causa de Arthur, mas pelo jogo dela, a torcida do Arthur só levou a rejeição, mas a eliminação seria certa. E, por fim, minha crítica ao seu texto é pq vi pouco da jogadora Laís nele, concordo com uma amiga que comentou isto abaixo, vc fez, a partir de um determinado momento mais um desabafo, com sugestões, e se esqueceu da jogadora. No mais, nunca quis mudar sua leitura do jogo, tenho uma leitura distinta da sua, porém respeito a sua leitura e o ser humano Hanne Brandenburg. Abs e paz.
ExcluirLuan, qdo me referi a não encarar como corajosa sua decisão de deixar um comentário divergindo em opinião comigo, não foi diretamente a vc que me referi, mas aproveitando a mesma resposta com relação ao que lhe foi dito pela Coralina. Pela sua observação agora, creio que não tenhas atentado para o fato. Vc se preocupa tanto em querer mostrar suas opiniões, que chega a esquecer de observar melhor o que ficou respondido antes de escrever novamente.
ExcluirQto à observação que vc fez que eu desviei o foco da jogadora ou participante Lais para falar sobre o favorito da edição, se até a Márcia Lima, que foi quem primeiro levantou essa questão e com quem vc concordou, depois que leu as justificativas dadas pelo Edu e tb por mim para que ela entendesse o qto estava equivocada com essa constatação, reconheceu ter se enganado, esperava que vc tb tivesse conseguido fazer o mesmo.
Nunca me incomodará receber críticas aos meus textos e comentários, e qdo achar necessário poderei até responde-los como já fiz e estou novamente fazendo com vc, porém tenho observado que gostas muito de escrever usando referências literárias, ou se desculpar por criticar-me mas, sinceramente falando, já está se tornando chato e cansativo ter que encarar seus comentários mesmo que elogiando ou discordando do que escrevi. Tb chego a impressão que vc sempre gosta de dar a última palavra, tenho que interromper o diálogo cansativo para mim pq, de sua parte isso não acontece. Por mais que tb tenha o hábito de usar textões como se diz por aqui para me expressar, chega um ponto que cansa ter que ficar me justificando pra vc. Assim sendo, peço-lhe para se limitar a escrever uma única vez o seu ponto de vista, que será totalmehte respeitado por mim e encerre de vez o assunto, tá? Minha convivência como comentarista aqui no blog não inclui me estressar com ninguém, qdo sinto que não estou conseguindo me divertir mais e os aborrecimentos estão superando as satisfações, prefiro cair fora. Espero que me entenda e respeite minha decisão. Que continues comentando em qq texto ou em resposta a qq comentário meu, só que de forma mais limitada, sem ser muito cansativo e insistente.
Concordo plenamente com o texto. Jogo previsivel sem chance de mudanca nao eh jogo. Eh filme, pois o final ja esta estabelecido, apesar de ainda nao sabido oficialmente. Aplausos pra vc.
ResponderExcluirOi ginusa, obgda, pois é, quem sabe esse jogo embora previsível, possa ainda ter alguma reviravolta e podermos ver que nem tudo estava perdido. Sonhar é possível e de graça. Abs.
ExcluirHanne,
ResponderExcluirQue texto perfeito,que dom você tem ao descrever o seu sentimento e sua opinião e melhor ainda que ao ler seu texto, nos identificamos e sentimos um certo alívio, pois afinal tudo o que pensamos foi colocado por você. A sua indignação é também a minha e a de muita gente,seguramente.
Parabéns mais uma vez !
Poxa, Crica, muito obgda. É isso, como sempre digo, mesmo sendo minoria nunca me furtei de poder manifestar minha opinião sobre o que aprovo e o que não gosto nas atitudes de qq participante ou fatos ocorridos, em todas as edições do BBB, sendo que, algumas características de personalidades ou ainda adquiridas em suas educações familiares, tb são facilmente mostradas e agregadas à maneira como eles se comportam no confinamento, pois, como dizem, ninguém consegue manter uma personagem ou máscara por todo período que durar suas permanências na casa. Abs.
ExcluirOi Hanne,tudo bem ?
ResponderExcluirInteressante observar os 2 aspectos do seu texto em que voce escreve um mix de relatos fidedignos seguido de opiniões próprias e que logicamente voce vai encontrar discordâncias como foi o caso do Luan acima!
Apesar de concordar com a dissertação do Luan não vou me prolongar nesse aspecto em respeito a voce pois acredito que não seja esse o objetivo da sua coluna!
É chover no molhado quando as pessoas entram aqui e despejam dezenas de elogios pois voce é detalhista por demais e faz uma narrativa mais que perfeita de cada eliminado!
Mas ao emitir suas opiniões é lógico que vai sempre encontrar discordâncias que foi o caso do Luan e da Coralina e da qual eu me incluo nelas.
Mas voce agiu bem em usar de sabedoria e aceitar as opiniões contrárias as suas sabendo respeitá-las apesar de ter ficando magoada por não ter sido citada uma só vez pelo seu próprio nome!
Sei que suas opiniões descritas soam como um desabafo seu e eu te entendo perfeitamente pois seus desejos ano após ano não se realizam ao final de um reality.
O importante é salientar que pelo conjunto da obra seus textos assim como os do Rogério Trevisan são essenciais e só fazem enriquecer o já consagrado conteúdo do Votalhada!
Oi Roberto, primeiramente agradeço pela forma educada e tb com trechos elogiosos, que vc se refere ao meu texto.
ExcluirReconheço meu estilo detalhista de escrever, fazendo questão de relatar da melhor e mais compreensível maneira possível, tudo o que observei sobre o participante eliminado, durante sua trajetória no confinamento. Se tb faço questão de incluir minhas opiniões particulares significa que, não sou uma escritora profissional, que utiliza de imparcialidade em seus textos ou livros, apenas sempre tive facilidade para redigir e, somente por esse aspecto, resolvi aceitar escrever para essa coluna, a convite do administrador do blog, me sentindo muito à vontade para incluir minhas opiniões particulares nos textos que escrevo.
Qto a saber receber os comentários que demonstram diveregências com minhas opiniões, acho que já deixei claro, por diversas vezes, em inúmeros comentários publicados, que sempre estarei aberta a receber críticas, desde que sejam de forma respeitosa, uma vez que na educação que recebi de meus pais aprendi que devemos admitir as diversidades existentes no ser humano, de maneira geral e, se não compartilho com uma linha de raciocínio, posso até tentar mostrar a forma como penso, porém sabendo aceitar que nunca existirá unanimidade de pensamentos, mas que tb haverá quem concorde comigo e assim seguirá sempre a humanidade por todo o planeta.
Para finalizar não cheguei a ficar magoada com o Luan por ter usado os termos "a escritora ou a autora", apenas fiz uma observação dessa forma de tratamento usada por ele que demonstrava uma impessoalidade que não estou acostumada a ver nas pessoas que comentam sobre meus textos, uma vez que, como explicado acima, procuro escrever não como uma profissional das letras, mas tão somente de forma bem pessoal, a maneira como observei as trajetórias dos participantes eliminados. É isso. Abs.
Análise perfeita Hanne.
ResponderExcluirO começo do seu texto falando sobre a divisão do quarto Lollipop me faz refletir se a própria produção não tem culpa de toda essa rejeição que o quarto tem e do marasmo que a edição se tornou porque os pipocas foram forçados a se unirem contra camarotes já que a entrada deles foi separada. A maioria ficou no Lollipop enquanto os "rejeitados" ficaram com o Grunge.
Com a entrada do camarote e essa divisão evidente já no começo formou-se o grupo dos meninos camarotes PA, Scooby, DG e Thiago.
Fico me perguntando se as relações seriam diferentes com todos entrando juntos, sem divisões e onde cada um formasse relações independente se serem pipocas ou camarotes.
Acredito que tudo seria diferente e mais agradável de assistir pois a sensação que fica é de que nenhuma relação dos grupos atuais é sólida, foram grupos que se formaram de maneira forçada pela edição do programa.
Obgda, Edu, concordo totalmente com vc que essa inovação feita no BBB a partir da 20a edição, tornou o reality um tanto qto discriminatório e que as alianças firmadas na casa já serão facilitadas por essa divisão ou por conveniências durante o decorrer do jogo. Esse ano essa divisão ficou ainda mais evidente com a entrada dos grupos em horários diferentes e até com as primeiras provas tb em dias alternados para cada equipe. Nunca gostei dessa novidade, preferia o modelo antigo somente com pessoas anônimas que ficávamos conhecendo durante o período que o reality estivesse no ar. Abs.
ExcluirBom dia, Hanne. Sempre digo, e repito aqui, que você desenvolve muito bem o tema "O que faltou dizer de..." e mais uma vez te parabenizo por isso (texto bem escrito), muito embora eu não concorde com algumas afirmações que parece sugerir que a Laís teria sido injustiçada por ser a bola da vez, quando na verdade ela jogava mal e na minha opinião merecia sair logo mesmo. Dito isso, tenho duas considerações a fazer que não se referem à Laís e espero que você encare de boa porque quando escrevemos estamos sujeitos a elogios e críticas, desde que feitas com respeito. E essa é a graça e riqueza da produção literária - não cair no vazio. Assim sendo, gostaria de pontuar que:
ResponderExcluir1) pela primeira vez percebi que você "fugiu" razoavelmente do tema objeto do texto - o que faltou dizer da LAÍS - e passou a focar muito noutro confinado, enumerando os pontos negativos dele. Estranhei porque nao é do seu feitio, ou seja, nunca vi isso nos seus textos sobre "o que faltou dizer de..." uma explanação tão extensa sobre outra pessoa que nao seja a que saiu no momento. Talvez seja porque ele a indicou, mas todos que saem são indicados por "alguém" (lider ou casa) e nunca foram objetos de maiores considerações nesse tipo de texto que você desenvolve. Não estou querendo que você se justifique (nem tenho esse direito). É apenas uma observação sobre a mudança de abordagem que, a meu ver, aconteceu e achei inusitado;
2) aqui é mais um complemento à sua fala em relação ao sistema de votação. Também concordo que poderia ser diferente e entendo que você esteja se referindo a edições futuras (se houver, porque do jeito que as coisas andam...). O fato é que não dá para mudar com a edição em andamento, tem que ser igual para todos até o fim. Mas para o futuro seria uma boa, muito embora eu não acredite que isso possa acontecer. É um caminho sem volta. Imagine apenas um voto por computador, acabando com a sandice atual... Isso provocaria uma onda de desinteresse por parte do público, acarretando a "fuga" dos patrocinadores e a "morte" da galinha de ovos de ouro da emissora.
Olá Márcia.
ExcluirSei que o seu comentário não se refere a mim, mas permita-me expor a minha visão sobre o texto... acho pertinentes as suas observações, porém tive uma interpretação diferente.
Concordo quando você diz que dessa vez teve uma opinião particular de Hanne no texto, porém eu interpretei que a injustiça não seria com a eliminação em si, mas com a alta porcentagem de rejeição.
Que Laís seria eliminada acredito que todos já sabiam, porém a rejeição que ela recebeu foi desproporcional ao jogo que ela fez. Ela teve sim várias falas problemáticas, fez um jogo rasteiro e mereceu a eliminação, mas não a ponto de merecer mais de 90%.
Acredito que a visão que Hanne quis passar seja com relação à previsibilidade do jogo por conta da torcida que se formou em volta do então favorito.
Qualquer pessoa que vá contra ele está suscetível a sair com uma porcentagem alta simplesmente por ir contra ele e não pelo jogo particular que a pessoa teve.
E nesse ponto eu concordo muito com a Hanne não é interessante assistir um filme que você sabe o final.
Ok Edu. Até eu que não gosto nada da Laís me admirei com o alto percentual de votos contra ela. E até comentei no meu texto sobre a sandice das pessoas nesse sentido, fruto do sistema de votação. Conforme falei, não acredito na adoção de um voto por computador, mas uma solução "meio termo" poderia ser uma boa. Não sei dizer qual.
ExcluirQuanto às diferenças de interpretação da fala da Hanne dou a mão a palmatória - posso ter me equivocado. O importante é expor o contraditório com sinceridade e enriquecer a discussão. Obrigada!
Oi Márcia Lima, confesso que gostei muito e até lhe agradeço por vc ter sentido interesse em ler e comentar meu texto sobre a Laís, até com elogios à forma como escrevo e, tenha certeza que sempre estarei aberta a receber qualquer comentário que seja para discordar do que escrevi e com vc não seria diferente.
ExcluirQto à sua principal observação que, pela primeira vez, eu fugi do tema sobre a trajetória da eliminada, posso afirnar com toda segurança, que vc está totalmehte enganada. Qdo relato sobre minha indignação ao percentual recebido por ela e justifico a existência de uma torcida contra, que ocasionou o feito, não quis, em mom algum desviar o assunto central para demonstrar minha aversão por outro participante, no caso o favorito da edição, para isso utilizo incansavelmente os posts publicados no blog. Fazendo minhas as palavras do Edu, apenas explicitei o que, a meu ver, possa ter contribuído para o índice de rejeição obtido pela Laís, que achei injsusto pelo que ela nos mostrou como participante, que não foi bom, mas tb não chegou a ser tão ruim assim. Como disse no texto, palavras ou atitudes que possam ter sido interpretadas como preconceituosas ou cruéis não foram tão mais pecaminosas do que muito já vimos e ouvimos durante as outras 21 edições, sem querer defender que o fato aconteça, mas já chega a ser comum assistirmos.
Qto ao formato de votação indiscriminada que, assim como a inovação de misturarem anônimos com subcelebridades, eu nunca gostei, até concordo com vc que esse ainda possa ser o motivo que atraia a atenção do público para o reality que vem caindo muito, a cada edição, em audiência, pelos vários motivos que todos sabemos e uma forma tb de ainda conseguirem atrair gdes patrocinadores para que não deixem a galinha dos ovos de ouro da emissora morrer de vez. Abs.
Edu, agradeço imensamente sua intervenção respondendo ao questionamento feito pela Márcia sobre eu ter desviado o tema principal do texto que seria a trajetória da Lais, para falar de um outro participante, no caso o Arthur. Sua observação foi totalmehte pertinente e demonstrando claramente o seu entendimento sobre minha intenção, apenas de achar o motivo que possa ter levado ao índice de rejeição tão alto que ela foi eliminada. Mto obgda. Abs.
ExcluirOk, Hanne. Estou feliz com a nossa interação. Curto trocas edificantes entre os comentaristas que considero "cabeças" no blog. E você é uma delas, não obstante estarmos em lados opostos nessa ediçao (e na anterior hehehe). Alguns excessos de ambos os lados em alguns momentos, mas nada que a civilidade e o bom senso não superem. Tamos juntas no objetivo maior de engrandecer o querido "Votalhada" e separadas nas preferências... Faz parte. Abs
Excluirobservandotudo, faço minhas as palavras do administrador do blog qdo pediu para evitarmos comentar sobre o Arthur, qdo a postagem não fosse sobre ele. Embora vc tenha criado esse nick para ser identificado, creio que vc não observou esse detalhe. Sem ironias, eu que agradeço por vc ter perdido um pouco do seu tempo com a leitura de meu texto e deixado seu comentário. Abs.
ResponderExcluirOi Hanne!!
ResponderExcluirMais uma vez seu texto foi escrito com uma gramática impecável!!
É muito bom fazer a leitura do seu texto!!
Show!! 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼
A língua portuguesa e eu agradeçemos!! 👏🏼👏🏼👏🏼
Sobre a Laís eu só discordo que a "torcida fanática" do Arthur tenha todo esse poder; pois, eu que não faço parte da torcida dele votei para a eliminação da Laís!! E conheço algumas pessoas que também não torcem para o Arthur, que votaram também para a Laís!!
Considero ela uma participante arrogante que vomitava pra todos que a "amiga" dela Jade era fod..... e que iria eliminar sim o Arthur e outras pessoas que tentassem afrontala....fez um jogo de "obediência" a sua rainha de perseguir sempre o Arthur e mereceu sim ser eliminada com rejeição!! Votei para ser eliminada e votaria de novo e no meu caso não tem nada haver com o Arthur!!
Novamente, Parabéns pela impecável escrita do texto!!
Oi Ander, com certeza para que a Laís fosse eliminada com aquele índice de rejeição, não necessariamente seria somente quem torce pelo favorito da edição, que votou nela, sei perfeitamente que independe de fazer parte de uma determinada torcida para sentirmos vontade de votar em quem queremos que saía entre os emparedados, porém o gde número de pessoas em uma torcida que seja a favor de um participante que ela fazia questão de jogar contra, contribuiu mto para o nível tão alto com que ela foi rejeitada. Foi isso que tentei expor em meu texto, na intenção única de procurar um motivo para o fato ter acontecido e só por ter feito essa conjectura que envolve indiretamente o Arthur na minha dedução, tenho recebido interpretações equivocadas de ter desviado o foco da participante eliminada para falar dele. Durante todos os anos que escrevo para essa coluna, já recebi algumas observações discordantes com fundamento, como essa que vc me fez, porém de fugir do tema principal no contexto, foi a primeira vez e posso assegurar, totalmehte infundada. Agradeço por sua gentileza de sempre, prestigiando meu texto e elogiando minha maneira de tentar a forma correta para utilizar nossa gramática, uma das mais difíceis entre todos os idiomas. Abs.
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