Sentada na varanda, frente a frente com Diego Cristo, Lorena Bueri desvendou, timtim por timtim, o jogo que ele vem fazendo.Disse que ele menospreza as pessoas e a considera burra. Mas não se engane. Lorena não caiu em si, muito menos pretende mudar a postura que resolveu adotar dentro do confinamento. Ela apenas reconheceu em Diego o mesmo jogo que ela faz, um jogo que cada vez mais os torna pequenos na busca de jogar luz sobre aquilo que consideram defeito nos outros, e varrem os seus, piores, para debaixo do tapete.
Ninguém pode acusar, no entanto, Lorena de não se esforçar em querer oferecer uma história para o público. Ela vem tentando repetir a fórmula arriscada de ser a barraqueira desta edição, que pode agradar, como a ex-atual "panicat" Nicole Bahls, ou ser rejeitada assim que for para a primeira berlinda, como a vice-"Miss-bumbum" Andressa Urach. A única vantagem disso é que todos já sabem, participantes e público, que a direção do programa os protege.
Também vem tentando ser a musa, a princesa, fazer parte de um par romântico no programa. Acontece que talvez ela tenha se dado conta de que duas semanas se passaram e nada do que ela planejava para si aconteceu de fato. Tentou, com Oscar Maroni, Heloisa Faissol e por último Babi Rossi ter um grande embate. Mas o que conseguiu foi bater boca por motivos sem pé nem cabeça que só vão trazer votos para ela mesma.
E os homens? Tirando Maroni, que se dispôs a "encarar" Bruna Tang, e DH, que simplesmente "não está a fim", os homens da casa que vieram com este propósito arregam diante das mulheres, por certo achando divertido esses jogos de "gato e rato" que se estabelecem pelos cantos do confinamento, ou simplesmente por não terem peito de assumirem que não querem nada com ninguém ali e as consequências que essa decisão pode acarretar para a imagem de machos que querem transmitir.
É por isso que a conversa de Lorena com Diego Cruz diz tanto sobre eles mesmos. Ambos sabem-se necessários, e talvez imprescindíveis, para o jogo do outro. Lorena não percebeu o jogo nada sutil de Diego de denegrir a imagem dos outros para se molhar a melhor opção para o público: ela se viu nele. E, falando na cara dele o que pensa, ela não só quis alertá-lo da feiura dos atos dele dentro da casa, mas de que ele pode se perder em um caminho sem volta, já que é uma das possibilidades de, ainda, emplacar uma história. Essa menina é perseverante e, do tipo: "se nada der certo... fico com você!".
Mas o que pode dar errado nesta relação contraditória de Diego e Lorena é que ele também não se encaixa no perfil de príncipe romântico que ele forjou para si próprio. Começa por ele não saber ouvir, ou prestar atenção só no que lhe é conveniente. Tanto Diego quanto Lorena não vivem o confinamento, eles encenam para as câmeras o tempo inteiro e são tão egocêntricos dentro de si mesmos que não percebem que fora desse mundo forjado na realidade paralela onde só há algumas pessoas para interagir, isto pode não estar dando certo. "Eu vou ganhar", ele disse. "Não, você vai perder para mim porque sou verdadeira", respondeu a morena. Ambos ainda acreditam em conto de fadas.
Sobre o programa "especial" de domingo à noite, eu não entendi. "Especial" porque foi ao ar bem tarde, se nem prova da chave teve? Creio que faltou organização na grade, por conta do debate eleitoral entre os presidenciáveis brasileiros, que colocou no ar uma declaração lamentável do candidato Levy Fidelix (e aí acredito que caberia uma intervenção da emissora, nem que fosse para dizer que aquilo não representava a opinião da Record, que se mantém apática sempre que acontece algo vexatório ao vivo e depois explora a polêmica).
É muito complicado dizer quem finge e quem não em RS. O negócio ficou bem profissional mesmo. Eu discordo em partes do seu texto. Não acho que eles tenham consciência da complexidade do enredo que eles criaram. Barraco por barraco, esta turma ganha de qualquer edição. Todos são um tanto dissimulados,
ResponderExcluirFato é que o Diego e a Lorena protagonizaram as duas primeiras semanas. Só se falava deles. São destaques negativos pro público, mas é difícil presumir o fingimento, com tantas reações repetidas. O DC parece mesmo ser realmente ranzinza, reclamão, autoritário. A Lorena parece mesmo ser pavio curto, barraqueira, grosseira.
O perfil dos participantes são exatamente o que a edição procura, inclusive os que vão pra ser plantas. A diferença é que existem ali os incitadores. Babi e DH são ótimos nisso. O Maroni também.
O que eu gosto dos dois: saem da uniformidade. O que eu não gosto: não intragáveis de conviver.
Em relação aos demais, é a segunda votação seguida com votos sem justificativas. Achei engraçado votarem no Diego, diga-se, dois grupos se unindo, mas criticando o DC por ter cooptado um grupo.Agora, a estratégia imbecil de por o Robson com intenção de se esconderem no jogo. Neste ponto gostei do Maroni desalinanhando na votação.A patota toda se une pra falar mal principalmente do Cristo e da Lorena, e estes nem enfatizam tanto (eu já vi várias vezes ao vivo). E assim, críticas pessoais, falam do caráter, essas coisas assim, de acho que ele fez querendo isso, tem medo de mim, etc. Faz-se um julgamento do grupo pra condenar caráter de participaante pelo que um outro jogam na roda, na casa da árvore.
Enfim, eu acho o outro grupo bem mais dissimulado que os 5. Pelo excesso do bom mocismo, do esquema moralizador, do enxergo o jogo limpo, e fazem essas coisas de não se posicionarem, atacando cacorro morto.